Negócios

Mulher encontra rato morto costurado em vestido da Zara

A cliente Cailey Fiesel, de Nova York, diz ter achado o roedor no forro de um vestido comprado em julho. Ela está processando a marca

Rato: animal morto estava no forro do vestido (GeorgeDolgikh/Thinkstock)

Rato: animal morto estava no forro do vestido (GeorgeDolgikh/Thinkstock)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 12h06.

Última atualização em 16 de novembro de 2016 às 17h48.

São Paulo - Uma cliente de Nova York, nos Estados Unidos, está processando a Zara porque diz ter encontrado um rato morto costurado no forro de um vestido da marca. A história foi noticiada primeiro no New York Post.

Cailey Fiesel, de 24 anos, contou ao diário que comprou a peça em uma loja da empresa na cidade de Greenwich, no estado de Connecticut, em julho.

Na ocasião, a consumidora afirma não ter notado nada de diferente. Mas quando foi usar o vestido, algumas semanas depois, percebeu um "odor perturbadoramente pungente".

Ela diz que sentiu algo arranhando a sua perna e pensou que fosse uma linha de costura ou algum tipo de sensor que havia ficado na roupa. Mas, quando foi checar o motivo do incômodo, descobriu o rato.

"Eu congelei. Eu fiquei paralisada de medo", reportou ao NY Post. "Fiquei completamente em choque. Meus olhos viam que era um rato, mas meu cérebro me dizia que não poderia ser", completou.

Cailey correu para o banheiro e trocou o vestido por outra roupa que tinha deixado no trabalho.

Em uma foto divulgada por ela no Facebook, e reproduzida pelo NY Post, é possível ver um objeto que se assemelha à pata de um rato.

Segundo seu advogado relatou ao jornal, Cailey não sofreu apenas danos emocionais com o incidente, mas também desenvolveu uma grande erupção na pele, que foi diagnosticada como uma doença de roedores.

A cliente está processando a Zara por danos não específicos e alega que a fabricante tinha o "dever de cuidar" da confecção de suas roupas, evitando que elas viessem com defeitos, "incluindo infestações de roedores".

"Eles [a marca] são conhecidos por ter um design popular e por colocá-lo nas araras com rapidez, porque manufaturam seu próprio material. Essa agilidade com que eles levam as peças do desenho até a prateleira, provavelmente leva à falta de controle", disse o advogado Adam Deutsch ao jornal.

Ele disse que tentou resolver a questão fora dos tribunais, mas que a Zara se recusou.

A EXAME.com, a Inditex, dona da grife, disse que está investigando o caso.

"A marca adota rigorosos procedimentos internacionais de controle de qualidade e segurança em todas as suas peças e em todos os processos de fabricação, desde a confecção até a hora de passar", disse a companhia em nota.

Proposital?

O vestido que parece ter vindo com um rato de brinde foi confeccionado na Turquia, segundo a sua etiqueta.

Ao New York Post, o dono da fábrica de roupas Apparel Production, uma das poucas que ainda existem em Manhattan, Nova York, e que costura para nomes como Karl Lagerfeld e Marc Jacobs, disse que o caso pode ter sido proposital e uma forma de protesto.

"Isso parece uma pegadinha de um trabalhador que ganha um par de centavos dizendo: 'tome isso, América'", disse Teddy Sadaka.

"É muito louco. Eu realmente não consigo imaginar como um rato pode correr em torno dessas máquinas de costura barulhentas", afirmou.

 

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresProcessos judiciaisRoupasZara

Mais de Negócios

Após cair 10% em maio, PMEs gaúchas voltam a crescer em junho e começam a se recuperar da enchente

Na febre das corridas de ruas, ele faz R$ 4,5 milhões com corridas em shoppings e até em aeroportos

Metodologia: como o ranking Negócios em Expansão classifica as empresas vencedoras

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Mais na Exame