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MRV Engenharia lança 42% mais no 2o tri, mas vendas caem

Na comparação com o trimestre anterior, o salto nos lançamentos foi ainda maior, de 66 por cento

Construção da MRV Engenharia (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h48.

São Paulo - Na contramão de grande parte das construtoras e incorporadoras listadas que já apresentaram dados operacionais para o segundo trimestre, a MRV Engenharia acelerou o ritmo de lançamentos no período, atingindo 1,067 bilhão de reais, alta de 42 por cento na comparação com o mesmo período de 2011.

Na comparação com o trimestre anterior, o salto nos lançamentos foi ainda maior, de 66 por cento. O resultado veio após os lançamentos da empresa em 2011 terem ficado praticamente inalterados sobre o ano anterior.

O desempenho também contraria os números divulgados pelas demais empresas do setor que compõem o Ibovespa, que mostraram quedas de dois dígitos no volume de lançamentos nos três meses até junho.

"Estamos vendo o mercado bom, positivo e estamos vendo demanda... isso é um sinal de confiança para a empresa", disse à Reuters o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, nesta quarta-feira.

O executivo lembrou que o trimestre foi marcado pelo "Feirão da Casa Própria", realizado pela Caixa Econômica Federal, favorecido este ano pelas rodadas de cortes nas taxas de juros.

O evento, que reúne grande volume de imóveis voltados principalmente à população de baixa renda, é visto como um dos mais importantes por construtoras e incorporadoras que priorizam o segmento econômico, como a MRV.


No final de junho, o presidente-executivo da construtora mineira, Rubens Menin, já havia afirmado à Reuters que a companhia estava preparada para acelerar o ritmo de lançamentos.

Na ocasião, o executivo também adiantou que a primeira metade do ano ficaria dentro do esperado pelo empresa, com o segundo trimestre compensando o desempenho do primeiro, afetado por uma maior pressão de custos.

No semestre, entretanto, a MRV lançou 1,71 bilhão de reais, 5 por cento menos em relação a um ano antes.

Já as vendas contratadas somaram 943 milhões de reais entre abril e junho, queda de 3 por cento ante igual período de 2011, mas alta de 16 por cento sobre o primeiro trimestre.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas recuaram 2 por cento, para 1,76 bilhão de reais, equivalentes a cerca de 35 por cento do ponto médio e 39 por cento do piso da estimativa para o fechado de 2012, de vendas entre 4,5 bilhões e 5,5 bilhões de reais.

Quanto ao saldo a ser cumprido na segunda metade do ano, Corrêa disse que a companhia está "confortável", ressaltando que as vendas do setor tendem a se concentrar no segundo semestre, principalmente no quarto trimestre.

"Para cumprir o 'guidance' de vendas vamos ter que continuar lançando", afirmou o executivo. "Não estamos desacelerando a companhia... e estamos mantendo a qualidade da operação." A MRV apurou velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- de 19 por cento no segundo trimestre, estável sobre o trimestre anterior, mas abaixo dos 25 por cento vistos um ano antes.

A companhia encerrou junho com banco de terrenos com potencial para 20,3 bilhões de reais em lançamentos. Ainda segundo a empresa, foram produzidas 10.349 unidades no segundo trimestre, número recorde e 23 por cento maior ano a ano.

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São Paulo - Na contramão de grande parte das construtoras e incorporadoras listadas que já apresentaram dados operacionais para o segundo trimestre, a MRV Engenharia acelerou o ritmo de lançamentos no período, atingindo 1,067 bilhão de reais, alta de 42 por cento na comparação com o mesmo período de 2011.

Na comparação com o trimestre anterior, o salto nos lançamentos foi ainda maior, de 66 por cento. O resultado veio após os lançamentos da empresa em 2011 terem ficado praticamente inalterados sobre o ano anterior.

O desempenho também contraria os números divulgados pelas demais empresas do setor que compõem o Ibovespa, que mostraram quedas de dois dígitos no volume de lançamentos nos três meses até junho.

"Estamos vendo o mercado bom, positivo e estamos vendo demanda... isso é um sinal de confiança para a empresa", disse à Reuters o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, nesta quarta-feira.

O executivo lembrou que o trimestre foi marcado pelo "Feirão da Casa Própria", realizado pela Caixa Econômica Federal, favorecido este ano pelas rodadas de cortes nas taxas de juros.

O evento, que reúne grande volume de imóveis voltados principalmente à população de baixa renda, é visto como um dos mais importantes por construtoras e incorporadoras que priorizam o segmento econômico, como a MRV.


No final de junho, o presidente-executivo da construtora mineira, Rubens Menin, já havia afirmado à Reuters que a companhia estava preparada para acelerar o ritmo de lançamentos.

Na ocasião, o executivo também adiantou que a primeira metade do ano ficaria dentro do esperado pelo empresa, com o segundo trimestre compensando o desempenho do primeiro, afetado por uma maior pressão de custos.

No semestre, entretanto, a MRV lançou 1,71 bilhão de reais, 5 por cento menos em relação a um ano antes.

Já as vendas contratadas somaram 943 milhões de reais entre abril e junho, queda de 3 por cento ante igual período de 2011, mas alta de 16 por cento sobre o primeiro trimestre.

No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas recuaram 2 por cento, para 1,76 bilhão de reais, equivalentes a cerca de 35 por cento do ponto médio e 39 por cento do piso da estimativa para o fechado de 2012, de vendas entre 4,5 bilhões e 5,5 bilhões de reais.

Quanto ao saldo a ser cumprido na segunda metade do ano, Corrêa disse que a companhia está "confortável", ressaltando que as vendas do setor tendem a se concentrar no segundo semestre, principalmente no quarto trimestre.

"Para cumprir o 'guidance' de vendas vamos ter que continuar lançando", afirmou o executivo. "Não estamos desacelerando a companhia... e estamos mantendo a qualidade da operação." A MRV apurou velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- de 19 por cento no segundo trimestre, estável sobre o trimestre anterior, mas abaixo dos 25 por cento vistos um ano antes.

A companhia encerrou junho com banco de terrenos com potencial para 20,3 bilhões de reais em lançamentos. Ainda segundo a empresa, foram produzidas 10.349 unidades no segundo trimestre, número recorde e 23 por cento maior ano a ano.

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