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MRV encerra 2o tri com lucro 26% maior, em R$ 190 milhões

Resultado ficou acima do esperado por analistas; número de lançamentos da empresa caiu

A receita líquida da MRV cresceu 40,2%, para 988,4 milhões de reais. (LEO DRUMOND)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 20h00.

São Paulo - A construtora e incorporadora MRV Engenharia fechou o segundo trimestre com um aumento anual de 26,1 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, que somou 189,8 milhões de reais, conforme dados divulgados nesta terça-feira.

O resultado ficou ligeiramente acima da média de seis previsões obtidas pela Reuters com analistas, que apontava lucro líquido de 181,5 milhões de reais para a empresa no período.

De abril a junho, a companhia apurou Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 255,8 milhões de reais, 35,4 por cento maior na comparação com o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda, enquanto isso, caiu de 26,8 para 25,9 por cento.

O recuo, segundo o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, foi decorrente sobretudo da base de comparação anual elevada. "O segundo trimestre de 2010 foi muito positivo... houve também um pequeno aumento em custos gerais e administrativos", disse ele, acrescentando estar "tranquilo" com o cumprimento da meta de encerrar 2011 com margem Ebitda entre 25 e 28 por cento.

No segundo trimestre, a construtora viu seus lançamentos caírem 32,5 por cento na relação anual e 28 por cento sobre o primeiro trimestre, somando 751 milhões de reais.

"O volume menor de lançamentos se deu em função de fatores como gestão da companhia e atrasos no processo de legalização", afirmou Corrêa, que garantiu um aumento do ritmo de lançamentos na segunda metade do ano. "Também vemos volume maior de vendas... Estamos confortáveis com a meta de execução", acrescentou.

As vendas contratadas atingiram 968,5 milhões de reais nos três meses até junho, queda de 1,4 por cento ante o mesmo intervalo em 2010, mas alta de 16,6 por cento trimestre a trimestre. No semestre, as vendas alcançaram 1,8 bilhão de reais, mesmo volume acumulado de lançamentos.

Com isso, a MRV cumpriu, até junho, 40 por cento do ponto médio da meta de vendas para o fechado de 2011, estimadas entre 4,3 bilhões e 4,7 bilhões de reais.

Já a receita líquida cresceu 40,2 por cento, para 988,4 milhões de reais.

A MRV apurou velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- de 25 por cento no trimestre passado, aumento de 4 pontos percentuais.

A companhia informou ainda que fechou junho com um banco de terrenos com potencial para lançamentos da ordem de 16,3 bilhões de reais, expansão de 15,6 por cento sobre o final de março e de 43,9 por cento ano a ano, sendo que 58 por cento dos terrenos adicionados no trimestre foram adquiridos via permuta, sem necessidade de queima de caixa.

"O banco de terrenos vai continuar tendo crescimento (no segundo semestre), mas será mais módico", disse Corrêa.

Segundo o executivo, nos seis primeiros meses do ano, a MRV concluiu 11.190 unidades.

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São Paulo - A construtora e incorporadora MRV Engenharia fechou o segundo trimestre com um aumento anual de 26,1 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, que somou 189,8 milhões de reais, conforme dados divulgados nesta terça-feira.

O resultado ficou ligeiramente acima da média de seis previsões obtidas pela Reuters com analistas, que apontava lucro líquido de 181,5 milhões de reais para a empresa no período.

De abril a junho, a companhia apurou Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 255,8 milhões de reais, 35,4 por cento maior na comparação com o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda, enquanto isso, caiu de 26,8 para 25,9 por cento.

O recuo, segundo o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, foi decorrente sobretudo da base de comparação anual elevada. "O segundo trimestre de 2010 foi muito positivo... houve também um pequeno aumento em custos gerais e administrativos", disse ele, acrescentando estar "tranquilo" com o cumprimento da meta de encerrar 2011 com margem Ebitda entre 25 e 28 por cento.

No segundo trimestre, a construtora viu seus lançamentos caírem 32,5 por cento na relação anual e 28 por cento sobre o primeiro trimestre, somando 751 milhões de reais.

"O volume menor de lançamentos se deu em função de fatores como gestão da companhia e atrasos no processo de legalização", afirmou Corrêa, que garantiu um aumento do ritmo de lançamentos na segunda metade do ano. "Também vemos volume maior de vendas... Estamos confortáveis com a meta de execução", acrescentou.

As vendas contratadas atingiram 968,5 milhões de reais nos três meses até junho, queda de 1,4 por cento ante o mesmo intervalo em 2010, mas alta de 16,6 por cento trimestre a trimestre. No semestre, as vendas alcançaram 1,8 bilhão de reais, mesmo volume acumulado de lançamentos.

Com isso, a MRV cumpriu, até junho, 40 por cento do ponto médio da meta de vendas para o fechado de 2011, estimadas entre 4,3 bilhões e 4,7 bilhões de reais.

Já a receita líquida cresceu 40,2 por cento, para 988,4 milhões de reais.

A MRV apurou velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- de 25 por cento no trimestre passado, aumento de 4 pontos percentuais.

A companhia informou ainda que fechou junho com um banco de terrenos com potencial para lançamentos da ordem de 16,3 bilhões de reais, expansão de 15,6 por cento sobre o final de março e de 43,9 por cento ano a ano, sendo que 58 por cento dos terrenos adicionados no trimestre foram adquiridos via permuta, sem necessidade de queima de caixa.

"O banco de terrenos vai continuar tendo crescimento (no segundo semestre), mas será mais módico", disse Corrêa.

Segundo o executivo, nos seis primeiros meses do ano, a MRV concluiu 11.190 unidades.

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