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MRV atinge um terço de distratos no 3º trimestre

De julho a setembro, em relação às vendas de R$ 1,3 bilhão, o indicador de distratos foi de 32,2%, contra 29,8% do 2º trimestre e 21,3% de igual período de 2014


	Funcionários da MRV: de julho a setembro, o indicador de distratos foi de 32,2%, contra 29,8% do 2º trimestre e 21,3% de igual período de 2014
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Funcionários da MRV: de julho a setembro, o indicador de distratos foi de 32,2%, contra 29,8% do 2º trimestre e 21,3% de igual período de 2014 (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 11h15.

São Paulo - A construtora MRV atingiu quase um terço de distratos (devoluções de imóveis, que voltam ao estoque das companhias) em relação à sua receita bruta do terceiro trimestre. De julho a setembro, em relação às vendas de R$ 1,3 bilhão, o indicador de distratos foi de 32,2%, contra 29,8% do segundo trimestre e 21,3% de igual período de 2014.

Em valores absolutos, os cancelamentos de vendas da MRV Engenharia somaram R$ 421,5 milhões entre julho e setembro, queda de 1,3% em relação ao trimestre ao segundo trimestre e alta de 35,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

De julho a setembro, a MRV Engenharia registrou lucro líquido de R$ 142 milhões, alta de 5,2% sobre o mesmo período de 2014. Os estoques de unidades da MRV totalizaram R$ 5,43 bilhões no fim do terceiro trimestre, resultado 5,3% superior ao registrado no segundo trimestre e alta de 19% frente ao mesmo mês do ano anterior.

Tecnisa

Na Tecnisa, também houve alta dos distratos no terceiro trimestre (que atingiram R$ 171,2 milhões, avanço de 46,3% em relação ao mesmo período no ano passado). As desistências cortaram as vendas líquidas no período de R$ 306,2 milhões para R$ 134,9 milhões.

O lucro líquido da Tecnisa somou R$ 7,75 milhões no terceiro trimestre, queda de 75% em relação a igual período de 2014.

Os lançamentos da Tecnisa no período somaram R$ 21,9 milhões, com a abertura da 5ª fase do Flex Osasco II, na região metropolitana de São Paulo. Foi o único lançamento da companhia ao longo do ano de 2015.

No terceiro trimestre, a empresa cancelou a incorporação do Araucárias Vila Izabel, em Curitiba, por causa das vendas abaixo do valor de viabilização do empreendimento. Assim, o projeto voltou a ser contabilizado como terreno. 

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