MPF investiga BNDESPar no caso Pão de Açúcar
O MPF-DF quer apurar a origem dos recursos financiados na operação comercial de fusão e verificar se há interesse social que os justifique
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2011 às 21h42.
São Paulo - O uso de recursos federais pela subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a BNDESPar, na operação comercial de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour é alvo de procedimento preparatório do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF). O procedimento foi divulgado nesta segunda-feira e instaurado na última quinta-feira, 7 de julho.
O MPF-DF quer apurar a origem dos recursos financiados na ação e verificar se há interesse social que os justifique. Segundo o MPF interessa saber também a forma a como é feita a escolha dos projetos a serem financiados pelo banco.
O MPF-DF solicitou esclarecimentos em ofício encaminhado para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. No documento, o MPF-DF quer saber qual a modalidade de apoio financeiro - operação direta, indireta ou mista - requerida pelo Grupo Pão de Açúcar; se o grupo atende aos requisitos mínimos para pleitear o financiamento; quais os critérios para a adoção de prioridades nos investimentos do BNDESPar; de onde provêm ou como serão captados os recursos a serem utilizados.
O secretário federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Agapito Teixeira, também teve ofício expedido em seu nome. Dele o MPF-DF procura informações a respeito de alguma auditoria já feita no BNDESPar sobre os financiamentos concedidos a empresas privadas.
Segundo o MPF-DF, as informações solicitadas devem ser encaminhadas no prazo de 15 dias após o recebimento das requisições pelo presidente do BNDES e pelo Secretário Federal de Controle Interno da CGU.
São Paulo - O uso de recursos federais pela subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a BNDESPar, na operação comercial de fusão entre o Grupo Pão de Açúcar e Carrefour é alvo de procedimento preparatório do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF). O procedimento foi divulgado nesta segunda-feira e instaurado na última quinta-feira, 7 de julho.
O MPF-DF quer apurar a origem dos recursos financiados na ação e verificar se há interesse social que os justifique. Segundo o MPF interessa saber também a forma a como é feita a escolha dos projetos a serem financiados pelo banco.
O MPF-DF solicitou esclarecimentos em ofício encaminhado para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. No documento, o MPF-DF quer saber qual a modalidade de apoio financeiro - operação direta, indireta ou mista - requerida pelo Grupo Pão de Açúcar; se o grupo atende aos requisitos mínimos para pleitear o financiamento; quais os critérios para a adoção de prioridades nos investimentos do BNDESPar; de onde provêm ou como serão captados os recursos a serem utilizados.
O secretário federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Agapito Teixeira, também teve ofício expedido em seu nome. Dele o MPF-DF procura informações a respeito de alguma auditoria já feita no BNDESPar sobre os financiamentos concedidos a empresas privadas.
Segundo o MPF-DF, as informações solicitadas devem ser encaminhadas no prazo de 15 dias após o recebimento das requisições pelo presidente do BNDES e pelo Secretário Federal de Controle Interno da CGU.