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MP pede nova indenização de R$ 5 bilhões a mineradoras

A ação pede a condenação das empresas ao pagamento por dano moral coletivo no valor mínimo de R$ 500 milhões, e mais R$ 5 bilhões por "dano social punitivo"

Indenização às vítimas: a ação pede a condenação das empresas ao pagamento por dano moral coletivo no valor mínimo de R$ 500 milhões, e mais R$ 5 bilhões por "dano social punitivo" (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 08h54.

Belo Horizonte - O Ministério Público Estadual (MPE) na comarca de Ponte Nova, região atingida pela lama da Samarco, acionou a Justiça com uma ação civil pública contra a mineradora e suas controladoras, Vale e BHP Billiton , para o pagamento de indenização a vítimas da tragédia nos municípios de Barra Longa, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado.

A ação pede a condenação das empresas ao pagamento por dano moral coletivo no valor mínimo de R$ 500 milhões, e mais R$ 5 bilhões por "dano social punitivo".

Os valores, conforme o pedido do MPE, deverão ser divididos entre os municípios "na proporção do volume de danos causados a cada um e depositados em um fundo específico, de forma a garantir que impliquem medidas compensatórias nas comunidades atingidas, que melhorem a qualidade de vida da população". A ação pede também indisponibilidade de bens das empresas no valor de R$ 1 bilhão, em dinheiro.

Conforme os promotores, o total de atingidos na região seria de 1.350 pessoas. Com o valor total requisitado seria possível pagar até R$ 200 mil em danos morais individuais e até R$ 400 mil para cobertura de bens materiais a famílias.

"Com isso se visa a evitar o risco de que ações judiciais de outros entes ou com outro escopo, ou mesmo de que acordos extrajudiciais que não contam com a participação dos atingidos, acabem por minar a capacidade econômica das rés de fazerem frente ao que é mais urgente: o ser humano e suas necessidades", afirmam os promotores.

O MPE requisitou também, em caráter liminar, "o pagamento, a título de verba de manutenção temporária, para cada família atingida, que tenha sido desalojada ou tenha tido repercussão econômica com o evento, o valor de um salário mínimo mensal acrescido de 30% por dependente".

Procurada pelo Estado, a Samarco, controlada pela Vale e pela BHP, não foi encontrada na noite de terça-feira, 3.

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A ação pede a condenação das empresas ao pagamento por dano moral coletivo no valor mínimo de R$ 500 milhões, e mais R$ 5 bilhões por "dano social punitivo".

Os valores, conforme o pedido do MPE, deverão ser divididos entre os municípios "na proporção do volume de danos causados a cada um e depositados em um fundo específico, de forma a garantir que impliquem medidas compensatórias nas comunidades atingidas, que melhorem a qualidade de vida da população". A ação pede também indisponibilidade de bens das empresas no valor de R$ 1 bilhão, em dinheiro.

Conforme os promotores, o total de atingidos na região seria de 1.350 pessoas. Com o valor total requisitado seria possível pagar até R$ 200 mil em danos morais individuais e até R$ 400 mil para cobertura de bens materiais a famílias.

"Com isso se visa a evitar o risco de que ações judiciais de outros entes ou com outro escopo, ou mesmo de que acordos extrajudiciais que não contam com a participação dos atingidos, acabem por minar a capacidade econômica das rés de fazerem frente ao que é mais urgente: o ser humano e suas necessidades", afirmam os promotores.

O MPE requisitou também, em caráter liminar, "o pagamento, a título de verba de manutenção temporária, para cada família atingida, que tenha sido desalojada ou tenha tido repercussão econômica com o evento, o valor de um salário mínimo mensal acrescido de 30% por dependente".

Procurada pelo Estado, a Samarco, controlada pela Vale e pela BHP, não foi encontrada na noite de terça-feira, 3.

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