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Motoristas do Uber se juntarão a protestos trabalhistas nos EUA

Centenas de motoristas do Uber em duas dúzias de cidades juntarão suas vozes à campanha "Luta por 15 dólares", apoiada pelos sindicatos

Uber: a campanha já dura 4 anos e inclui empregados de restaurantes fast-food, trabalhadores domésticos e outros trabalhadores de baixa remuneração (Reuters/Lucy Nicholson/Reuters)
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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 16h48.

Los Angeles - Motoristas do serviço de transportes urbanos Uber se juntarão a protestos nacionais planejados para terça-feira, quando ativistas e trabalhadores que recebem baixos salários vão renovar os pedidos por melhores salários e pelo direito de se filiar a um sindicato, na esteira da eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, disseram organizadores.

Centenas de motoristas do Uber em duas dúzias de cidades, incluindo São Francisco, Miami e Boston, pela primeira vez juntarão suas vozes à campanha "Luta por 15 dólares", apoiada pelos sindicatos, que ajudou a convencer várias cidades e Estados a aumentar o salário inicial significativamente acima do salário mínimo dos EUA, de 7,25 dólares.

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Justin Berisie, 34 anos, é motorista do Uber em Denver e se juntará aos protestos de terça-feira.

"Alguém que mora nos EUA e vai trabalhar todos os dias, esta pessoa merece viver decentemente", disse Berisie, pai de uma menina de 5 anos que está lutando para fechar as contas no fim do mês.

Ele disse que ganha 500 dólares ou menos, antes de despesas como gasolina, durante uma semana média, em que trabalha por 50 ou 60 horas.

A campanha "Luta por 15 dólares" já dura quatro anos e inclui empregados de restaurantes fast-food, trabalhadores domésticos, carregadores de bagagem em aeroportos e outros trabalhadores que recebem baixa remuneração.

Os organizadores do movimento, que é apoiado pelo Sindicato Internacional dos Trabalhadores de Serviços disseram que os protestos de 29 de novembro acontecerão em 340 cidades e em quase 20 dos aeroportos mais movimentados do país.

Espera-se que a política dos Estados Unidos se torne menos favorável aos trabalhadores após a eleição de Trump, enquanto o partido Republicano controla ambas as casas do Congresso, bem como agências federais que governam a formação de sindicatos, regras de horas extras e muito mais.

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