Morre Berthold Beitz, o patriarca da Thyssenkrupp
Presidente de honra do grupo metalúrgico alemão tinha 99 anos e dirigiu companhia por décadas
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h09.
Berlim - Berthold Beitz, presidente de honra do grupo metalúrgico alemão Thyssenkrupp e considerado o patriarca da companhia após dirigi-la por décadas, morreu aos 99 anos, informou nesta quarta-feira a empresa.
Beitz, que morreu ontem, era uma das principais personalidades da indústria alemã do pós-guerra e liderava desde 1968 o patronato da Fundação Krupp, que possui 25,3% do grupo e é seu principal acionista.
A empresa e os principais partidos políticos do país lembraram hoje a longa trajetória do industrial e sua "coragem" durante a Segunda Guerra Mundial.
Beitz, que teria completado 100 anos em setembro, conseguiu com sua mulher, Else, salvar a vida de centenas de judeus na Polônia ocupada, ao convocá-los para trabalhar na fábrica em que então estava empregado.
Foi nos anos 1950 que chegou à Krupp e se tornou braço direito de Alfried Krupp von Bohlen und Halbach, proprietário da companhia.
Durante décadas, dirigiu a empresa, que viveu nos anos 1990 a maior fusão industrial na Alemanha desde a guerra ao se unir com a Thyssen.
Entre 1972 e 1988, Beitz foi membro do Comitê Olímpico Internacional, ocupando a Vice-Presidência por quatro anos.
"Com a morte de Berthold Beitz, a Alemanha perde uma eminência do mundo empresarial e um grande ser humano", ressaltou em comunicado o vice-chanceler e ministro da Economia, Philipp Rösler.
A Thyssenkrupp conta com mais de 180 mil funcionários, a maioria fora da Alemanha, e trabalha em cinco frentes: aço, aço inoxidável, automoção e tecnologia, elevadores e serviços.
Berlim - Berthold Beitz, presidente de honra do grupo metalúrgico alemão Thyssenkrupp e considerado o patriarca da companhia após dirigi-la por décadas, morreu aos 99 anos, informou nesta quarta-feira a empresa.
Beitz, que morreu ontem, era uma das principais personalidades da indústria alemã do pós-guerra e liderava desde 1968 o patronato da Fundação Krupp, que possui 25,3% do grupo e é seu principal acionista.
A empresa e os principais partidos políticos do país lembraram hoje a longa trajetória do industrial e sua "coragem" durante a Segunda Guerra Mundial.
Beitz, que teria completado 100 anos em setembro, conseguiu com sua mulher, Else, salvar a vida de centenas de judeus na Polônia ocupada, ao convocá-los para trabalhar na fábrica em que então estava empregado.
Foi nos anos 1950 que chegou à Krupp e se tornou braço direito de Alfried Krupp von Bohlen und Halbach, proprietário da companhia.
Durante décadas, dirigiu a empresa, que viveu nos anos 1990 a maior fusão industrial na Alemanha desde a guerra ao se unir com a Thyssen.
Entre 1972 e 1988, Beitz foi membro do Comitê Olímpico Internacional, ocupando a Vice-Presidência por quatro anos.
"Com a morte de Berthold Beitz, a Alemanha perde uma eminência do mundo empresarial e um grande ser humano", ressaltou em comunicado o vice-chanceler e ministro da Economia, Philipp Rösler.
A Thyssenkrupp conta com mais de 180 mil funcionários, a maioria fora da Alemanha, e trabalha em cinco frentes: aço, aço inoxidável, automoção e tecnologia, elevadores e serviços.