Para Moody's, mudança no consignado beneficia bancos
Para Moody's, autorização para usar FGTS como garantia dos empréstimos consignados vai beneficiar os bancos
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 11h48.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's avalia como positivo para os bancos o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS ) na contratação do empréstimo consignado .
A lei 13.313/2016 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, 15, e permite ao trabalhador da iniciativa privada oferecer para as instituições financeiras, como garantia de empréstimo consignado em folha, 10% dos recursos de sua conta vinculada ao FGTS.
"Essa mudança regulatória é positiva para os bancos brasileiros, porque mitiga os riscos colaterais de perdas com empréstimos em casos de demissões. Essa questão tem desencorajado o desenvolvimento de empréstimos consignados no setor privado", justificou a Moody's.
Para a agência de classificação de risco, os bancos terão mais "segurança" com as mudanças. Com isso, o volume deste tipo de empréstimo tende a crescer. "Ao mesmo tempo, as taxas de juros sobre este produto, atualmente em 44% ao ano, em média, irá gradualmente reduzir em direção às taxas cobradas do setor público, que está atualmente em aproximadamente 28%", informou a Moody's.
São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's avalia como positivo para os bancos o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS ) na contratação do empréstimo consignado .
A lei 13.313/2016 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira, 15, e permite ao trabalhador da iniciativa privada oferecer para as instituições financeiras, como garantia de empréstimo consignado em folha, 10% dos recursos de sua conta vinculada ao FGTS.
"Essa mudança regulatória é positiva para os bancos brasileiros, porque mitiga os riscos colaterais de perdas com empréstimos em casos de demissões. Essa questão tem desencorajado o desenvolvimento de empréstimos consignados no setor privado", justificou a Moody's.
Para a agência de classificação de risco, os bancos terão mais "segurança" com as mudanças. Com isso, o volume deste tipo de empréstimo tende a crescer. "Ao mesmo tempo, as taxas de juros sobre este produto, atualmente em 44% ao ano, em média, irá gradualmente reduzir em direção às taxas cobradas do setor público, que está atualmente em aproximadamente 28%", informou a Moody's.