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Monsanto corta 2,6 mil vagas e reestrutura operações

No Brasil, a empresa informou que encerrará os negócios no mercado de cana-de-açúcar, onde atua sob a marca CanaVialis, para focar em sementes

Sede da Monsanto: a Monsanto, que reportou um prejuízo trimestral, disse que, além das demissões, a reestruturação global vai incluir "racionalização e repriorização" de algumas atividades comerciais e de pesquisa e desenvolvimento, incluindo a saída do negócio de cana-de-açúcar (AFP / Juliette Michel)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 16h42.

A Monsanto , uma das maiores companhias de sementes e agroquímicos do mundo, disse nesta quarta-feira que está cortando 2,6 mil postos de trabalho e reestruturando operações para reduzir custos, em meio a uma queda do mercado de commodities que deve impactar os resultados em 2016.

No Brasil, a empresa informou que encerrará os negócios no mercado de cana-de-açúcar, onde atua sob a marca CanaVialis, para focar em sementes, proteção de cultivos, biológicos e agricultura digital.

A Monsanto, que reportou um prejuízo trimestral, disse que, além das demissões, a reestruturação global vai incluir "racionalização e repriorização" de algumas atividades comerciais e de pesquisa e desenvolvimento, incluindo a saída do negócio de cana-de-açúcar.

No relatório anual de 2014, a empresa disse que tinha 22.400 funcionários regulares e 4.600 temporários.

A companhia disse que espera que a fase inicial da reestruturação leve a economias anuais de entre 275 e 300 milhões de dólares até o final de 2018, a um custo total de entre 850 e 900 milhões de dólares.

As vendas de produtos de milho, os principais da Monsanto, caíram para 598 milhões de dólares, ante 630 milhões de dólares, enquanto as vendas da unidade de produtividade agrícola da companhia, que inclui o herbicida Roundup, caíram para 1,1 bilhão de dólares, ante 1,25 bilhão de dólares.

As ações da Monsanto acumulam queda de cerca de 30 por cento desde um pico em fevereiro, e a estratégia de crescimento da empresa tem sido crescentemente questionada por investidores desde uma fracassada tentativa de aquisição da rival suíça Syngenta.

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No Brasil, a empresa informou que encerrará os negócios no mercado de cana-de-açúcar, onde atua sob a marca CanaVialis, para focar em sementes, proteção de cultivos, biológicos e agricultura digital.

A Monsanto, que reportou um prejuízo trimestral, disse que, além das demissões, a reestruturação global vai incluir "racionalização e repriorização" de algumas atividades comerciais e de pesquisa e desenvolvimento, incluindo a saída do negócio de cana-de-açúcar.

No relatório anual de 2014, a empresa disse que tinha 22.400 funcionários regulares e 4.600 temporários.

A companhia disse que espera que a fase inicial da reestruturação leve a economias anuais de entre 275 e 300 milhões de dólares até o final de 2018, a um custo total de entre 850 e 900 milhões de dólares.

As vendas de produtos de milho, os principais da Monsanto, caíram para 598 milhões de dólares, ante 630 milhões de dólares, enquanto as vendas da unidade de produtividade agrícola da companhia, que inclui o herbicida Roundup, caíram para 1,1 bilhão de dólares, ante 1,25 bilhão de dólares.

As ações da Monsanto acumulam queda de cerca de 30 por cento desde um pico em fevereiro, e a estratégia de crescimento da empresa tem sido crescentemente questionada por investidores desde uma fracassada tentativa de aquisição da rival suíça Syngenta.

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