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Apresentado por MONKEY EXCHANGE

Monkey vence o Working Capital Awards 2025 com case inovador ao lado da Suzano

Em quatro anos, programa de Supply Chain Finance operado pela fintech processou mais de US$ 1,7 bilhão e engajou 1.600 fornecedores

Prêmio inédito: líder em antecipações de recebíveis na América Latina, Monkey foi premiada na categoria Uso da Tecnologia em Capital de Giro por parceria com a Suzano (Monkey Exchange/Divulgação)

Prêmio inédito: líder em antecipações de recebíveis na América Latina, Monkey foi premiada na categoria Uso da Tecnologia em Capital de Giro por parceria com a Suzano (Monkey Exchange/Divulgação)

EXAME Solutions
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Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 14h40.

Última atualização em 22 de dezembro de 2025 às 17h23.

Pela primeira vez, uma fintech brasileira subiu ao pódio do Working Capital Awards, na categoria Melhor Uso da Tecnologia. O prêmio foi concedido à Monkey pelo case desenvolvido em parceria com a Suzano, e marca um ponto de inflexão na forma como grandes companhias estruturam hoje suas estratégias de capital de giro e financiamento da cadeia de fornecedores.

O evento internacional é uma das principais referências globais em inovação, gestão de capital de giro e finanças da cadeia de suprimentos. A fintech concorreu com grandes plataformas globais, instituições financeiras consolidadas e empresas com muito mais tempo de mercado.

Fundada em 2016 por Gustavo Muller, que tem como sócios Bruno Oliveira e Felipe Adorno, a Monkey nasceu do encontro entre a vivência no mercado financeiro e a capacidade de traduzir esse conhecimento em tecnologia aplicada. Além do Brasil, a fintech está já opera no Chile, México e Estados Unidos, dando suporte a empresas brasileiras e estrangeiras com atuação internacional.

“Independentemente do tempo de estrada, do faturamento ou da quantidade de clientes, o que importa é o efeito que a tecnologia trouxe para determinado cliente”, ressalta Gustavo Muller, CEO da Monkey. “E o nosso resultado superou o de concorrentes maiores e mais maduros”.

O prêmio também reforça um princípio central da empresa: tecnologia, por si só, não gera valor. “Sozinhos, somos apenas uma solução tecnológica. Se não houver um usuário, a outra ponta participando, não há valor nenhum”, diz Muller.

O case Suzano como referência

Desenvolvido ao longo de quatro anos, o programa de Supply Chain Finance da Suzano, e operado pela Monkey, processou mais de US$ 1,7 bilhão, engajou mais de 1.600 fornecedores e realizou cerca de 1 milhão de transações individuais. No recorte brasileiro, foram mais de R$ 10 bilhões transacionados.

Os números impressionam, mas, para a Monkey, só ganham sentido quando analisados à luz do impacto gerado. A parceria foi desenhada desde o início com dois objetivos claros: garantir a sustentabilidade financeira da cadeia de suprimentos e ampliar a adesão dos fornecedores ao programa de antecipação de recebíveis.

Esse equilíbrio entre escala e inclusão só foi possível, segundo o CEO, pela evolução tecnológica. “Se essa conversa fosse há dez anos, os números e resultados seriam diferentes, porque a tecnologia não permitia estender uma oferta como essa para toda a base de fornecedores”, analisa Muller.

Hoje, transações que antes levariam horas ou dias acontecem em milissegundos, permitindo alcançar desde grandes parceiros até pequenos fornecedores, com títulos a partir de valores bastante reduzidos.

Leilão reverso: competição como motor de eficiência

No centro do modelo da Monkey está uma plataforma de leilão reverso em tempo real, na qual até 115 instituições financeiras competem simultaneamente para oferecer as melhores taxas aos fornecedores. Em contraste com o risco sacado tradicional – geralmente concentrado em um único banco –, a abordagem da fintech cria um ambiente de competição contínua, transparente e automatizada.

Esse desenho altera a lógica convencional do Supply Chain Finance. Ao reduzir a dependência de um único financiador, o programa amplia a liquidez disponível, melhora as condições comerciais e oferece maior flexibilidade à empresa âncora.

“No modelo tradicional, você se financia com um único banco, ficando dependente daquela instituição. No modelo de leilão, há competição entre múltiplos financiadores”, explica Muller. Para grandes companhias, isso significa poder ajustar a participação de cada banco sem comprometer o acesso dos fornecedores ao crédito, mesmo em momentos de maior pressão sobre liquidez.

Capital de giro como ferramenta estratégica da cadeia

Para além da redução de taxas, o programa trouxe ganhos indiretos relevantes. Ao diminuir o custo de financiamento dos fornecedores, a Suzano passou a ter mais espaço para negociar condições comerciais, níveis de serviço e capacidade de expansão junto à sua base.

A lógica é de interdependência: fornecedores financeiramente saudáveis sustentam cadeias mais eficientes e resilientes. “Garantir a sobrevivência e sustentabilidade do fornecedor é um objetivo importante para manter o negócio saudável”, destaca o CEO da Monkey.

Nesse sentido, o capital de giro deixa de ser apenas um instrumento financeiro e passa a funcionar como uma alavanca de competitividade e crescimento conjunto.

Outro diferencial é a governança integrada entre áreas estratégicas. O programa envolveu finanças, compras, tesouraria, tecnologia, jurídico e áreas de governança, todas conectadas por um fluxo único de informações.

“Talvez sejamos um dos primeiros provedores no mundo a oferecer um dashboard centralizado, capaz de mostrar para uma multinacional, em uma única tela, tudo o que está acontecendo globalmente”, destaca Muller. Essa visibilidade fortalece auditoria, compliance e a relação com órgãos reguladores, além de reduzir retrabalho e assimetrias de informação no dia a dia.

Um marketplace de recebíveis em escala internacional

Hoje, a Monkey é o maior marketplace de recebíveis da América Latina, conectando mais de 100 empresas, de diferentes setores, e mais de 100 instituições financeiras em um único ecossistema.

Com um modelo de negócio único no país, que amplia a concorrência entre financiadores e democratiza o acesso ao crédito, a Monkey ajudou a redesenhar um mercado antes concentrado em poucos players.

“Nosso objetivo é contribuir para a redução do custo de capital e dar acesso a quem não tinha ou tinha acesso limitado”, frisa Muller. Para CFOs, o case Monkey-Suzano oferece uma mensagem clara: tecnologia, quando bem aplicada, não apenas otimiza processos – ela redefine o papel do capital de giro como instrumento de competitividade, resiliência e crescimento sustentável ao longo de toda a cadeia.

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