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MMX recebe empréstimo de US$150 mi

Mineradora receberá empréstimo em caráter emergencial como parte da oferta apresentada pelo fundo Mubadala e pela trading Trafigura

Mina da MMX: recursos do empréstimo-ponte deixam a mineradora em situação tranquila para manter as atividades (Rich Press/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 14h03.

Rio de Janeiro - A MMX , mineradora do grupo de Eike Batista, receberá um empréstimo-ponte de 150 milhões de dólares em caráter emergencial como parte da oferta apresentada pelo fundo Mubadala e pela trading Trafigura.

Os recursos do empréstimo-ponte deixam a mineradora em situação tranquila para manter as atividades, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia, Carlos Gonzalez, durante teleconferência com investidores para detalhar acordo de transferência do controle do Porto Sudeste para o fundo Mubadala, de Abu Dhabi, e para a holandesa Trafigura.

A MMX anunciou nesta semana que negocia com os grupos estrangeiros a transferência do controle do Porto do Sudeste, com participação acionária de 65 por cento, em troca de emissão e subscrição de ações da companhia no valor de 400 milhões de dólares e do compromisso de assumir dívidas e compromissos da mineradora.

A MMX manterá participação de 35 por cento no Porto Sudeste, com opção de adquirir uma fatia adicional de até 7,5 por cento no futuro, segundo Gonzalez.

A mineradora se beneficiará, portanto, dos recursos de fluxo de caixa do porto, lembrou o executivo.

O Porto Sudeste, o ativo mais valioso da MMX, foi avaliado em 6,15 bilhões de reais, com dívida da ordem de 2,7 bilhões de reais. Já a MMX Mineração possui um passivo estimado em 1,3 bilhão de reais, disse ele.

Renegociações bancárias em andamento, com reestruturação da dívida, fazem parte do acordo para transferência do controle do porto, acrescentou o executivo.

Expansão

A empresa prevê uma expansão futura da mina de Serra Azul, em Minas Gerais, que será realizada por meio de financiamentos ou da entrada de um novo parceiro, opções que se tornam mais viáveis com a liquidação de dívidas previstas em acordo com Mubadala e Trafigura.

Ao deixar a MMX livre de dívidas, a empresa fica em posição confortável para se alavancar ou se juntar a um parceiro estratégico, decisão que poderá ser tomada em meados de 2015, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia.

"Temos a vantagem de ter boa parte desta expansão pronta, com terminal", afirmou.

Antes de decidir de que maneira vai explorar suas reservas de minério, contudo, a MMX promete focar em eficiência, com produção prevista de 7 milhões de toneladas em 2014.

"Passamos por uma etapa importante, para se pensar em colocar essa empresa no tamanho de 7 milhões de toneladas, uma lição que temos aprendido com o tempo", acrescentou.

A mina tem vida útil até 2018/2019, sem necessidade de novos investimentos.

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Rio de Janeiro - A MMX , mineradora do grupo de Eike Batista, receberá um empréstimo-ponte de 150 milhões de dólares em caráter emergencial como parte da oferta apresentada pelo fundo Mubadala e pela trading Trafigura.

Os recursos do empréstimo-ponte deixam a mineradora em situação tranquila para manter as atividades, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia, Carlos Gonzalez, durante teleconferência com investidores para detalhar acordo de transferência do controle do Porto Sudeste para o fundo Mubadala, de Abu Dhabi, e para a holandesa Trafigura.

A MMX anunciou nesta semana que negocia com os grupos estrangeiros a transferência do controle do Porto do Sudeste, com participação acionária de 65 por cento, em troca de emissão e subscrição de ações da companhia no valor de 400 milhões de dólares e do compromisso de assumir dívidas e compromissos da mineradora.

A MMX manterá participação de 35 por cento no Porto Sudeste, com opção de adquirir uma fatia adicional de até 7,5 por cento no futuro, segundo Gonzalez.

A mineradora se beneficiará, portanto, dos recursos de fluxo de caixa do porto, lembrou o executivo.

O Porto Sudeste, o ativo mais valioso da MMX, foi avaliado em 6,15 bilhões de reais, com dívida da ordem de 2,7 bilhões de reais. Já a MMX Mineração possui um passivo estimado em 1,3 bilhão de reais, disse ele.

Renegociações bancárias em andamento, com reestruturação da dívida, fazem parte do acordo para transferência do controle do porto, acrescentou o executivo.

Expansão

A empresa prevê uma expansão futura da mina de Serra Azul, em Minas Gerais, que será realizada por meio de financiamentos ou da entrada de um novo parceiro, opções que se tornam mais viáveis com a liquidação de dívidas previstas em acordo com Mubadala e Trafigura.

Ao deixar a MMX livre de dívidas, a empresa fica em posição confortável para se alavancar ou se juntar a um parceiro estratégico, decisão que poderá ser tomada em meados de 2015, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia.

"Temos a vantagem de ter boa parte desta expansão pronta, com terminal", afirmou.

Antes de decidir de que maneira vai explorar suas reservas de minério, contudo, a MMX promete focar em eficiência, com produção prevista de 7 milhões de toneladas em 2014.

"Passamos por uma etapa importante, para se pensar em colocar essa empresa no tamanho de 7 milhões de toneladas, uma lição que temos aprendido com o tempo", acrescentou.

A mina tem vida útil até 2018/2019, sem necessidade de novos investimentos.

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