Negócios

Mitsubishi Motors indenizará clientes para limitar escândalo

A Mitsubishi Motors admitiu ter manipulado testes para melhorar esses resultados de desempenho


	Presidente da Mitsubishi, Tetsuro Aikawa, pede perdão: montadora modificou testes de desempenho
 (Toru Hanai/Reuters)

Presidente da Mitsubishi, Tetsuro Aikawa, pede perdão: montadora modificou testes de desempenho (Toru Hanai/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2016 às 09h56.

O fabricante japonês de automóveis Mitsubishi Motors pretende indenizar os clientes afetados pela fraude nos resultados de desempenho de milhares de veículos, para limitar o escândalo - publica o jornal econômico Nikkei na edição de sábado.

A Mitsubishi Motors admitiu ter manipulado testes para melhorar esses resultados de desempenho de quatro modelos de carro vendidos no Japão.

Até agora, o número de veículos afetados chega a 625.000, mas outros modelos, vendidos no Japão e no exterior, poderão engrossar essa lista.

As autoridades inspecionaram as instalações do fabricante na cidade de Aichi (centro) e, na Bolsa de Tóquio, a ação despencou 40% nos últimos três dias.

Segundo o jornal Nikkei, a Mitsubishi Motors planeja cobrir o custo extra de consumo de combustível dos carros afetados, os quais eram menos eficientes do que oficialmente calculado.

O objetivo é reduzir as "consultas sem fim de clientes indignados" e evitar um "êxodo" de compradores, analisa o jornal, sem especificar suas fontes.

"Não posso deixar de ter dúvidas sobre a atitude da companhia em relação ao respeito das leis. É extremamente lamentável", disse o ministro japonês dos Transportes, Keiichi Ishii, à imprensa, referindo-se a escândalo anterior de mesma natureza no início dos anos 2000.

Acompanhe tudo sobre:Empresas brasileirasEmpresas japonesasCarrosAutoindústriaVeículosMontadorasEscândalosFraudesMitsubishi

Mais de Negócios

6 franquias baratas a partir de R$ 19.900 para empreender de home office

Deu ruim no início. Agora, R$ 160 mi com suplementos e snacks saudáveis

O grupo de R$ 1,5 bi no centro da corrida por obras rápidas — e sem tijolo

Panetone de 36 horas muda o rumo da Romanato, um negócio de R$ 250 milhões