Ministro francês descarta nacionalização da Air France
Alain Vidalies disse que os eventos da véspera remetiam a uma "caricatura" da França que não ajudaria no futuro da companhia aérea
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 09h42.
Paris - A Air France está em uma frágil situação financeira mas sua renacionalização não está na agenda, disse o ministro dos Transportes francês, Alain Vidalies, nesta terça-feira, um dia depois de funcionários enfurecidos invadirem uma reunião da aérea que tratava de drásticos cortes de custos.
Após imagens do diretor de recursos humanos da aérea com sua camisa rasgada terem sido divulgadas por toda a mídia mundial, o ministro disse que os eventos da véspera remetiam a uma "caricatura" da França que não ajudaria no futuro da companhia aérea.
A reunião foi convocada para apresentar um acelerado plano de corte de 2,9 mil empregos e uma redução de 10 por cento das rotas de longa distância após a empresa não ter chegado a um acordo com os pilotos para um plano de cortes menos drástico.
A Air France fez uma reclamação legal sobre o incidente, que foi condenado por executivos, sindicatos e autoridades. Vidalies disse que deve haver penalidades para os envolvidos.
Vidalies defendeu os planos da aérea, afirmando: "No mercado de ações, o valor de mercado caiu para 2 bilhões (de euros) ante 7 bilhões, então a companhia está frágil."
Questionado se o governo deveria intervir mais diretamente na disputa dado que tem 17 por cento de participação na empresa, Vidalies disse que a nacionalização não está na agenda.
Paris - A Air France está em uma frágil situação financeira mas sua renacionalização não está na agenda, disse o ministro dos Transportes francês, Alain Vidalies, nesta terça-feira, um dia depois de funcionários enfurecidos invadirem uma reunião da aérea que tratava de drásticos cortes de custos.
Após imagens do diretor de recursos humanos da aérea com sua camisa rasgada terem sido divulgadas por toda a mídia mundial, o ministro disse que os eventos da véspera remetiam a uma "caricatura" da França que não ajudaria no futuro da companhia aérea.
A reunião foi convocada para apresentar um acelerado plano de corte de 2,9 mil empregos e uma redução de 10 por cento das rotas de longa distância após a empresa não ter chegado a um acordo com os pilotos para um plano de cortes menos drástico.
A Air France fez uma reclamação legal sobre o incidente, que foi condenado por executivos, sindicatos e autoridades. Vidalies disse que deve haver penalidades para os envolvidos.
Vidalies defendeu os planos da aérea, afirmando: "No mercado de ações, o valor de mercado caiu para 2 bilhões (de euros) ante 7 bilhões, então a companhia está frágil."
Questionado se o governo deveria intervir mais diretamente na disputa dado que tem 17 por cento de participação na empresa, Vidalies disse que a nacionalização não está na agenda.