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Minerva vai continuar a investir nos emergentes em 2014

Os planos para o próximo ano são positivos para exportação em países em desenvolvimento, segundo Fernando Queiroz, presidente da companhia


	Prato com carne vermelha: Minerva Foods continuará focando em países emergentes
 (Getty Images)

Prato com carne vermelha: Minerva Foods continuará focando em países emergentes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 15h59.

São Paulo – Após adquirir a área de bovinos da BRF, a Minerva Foods traça planos para o próximo ano e garante que o foco continuará sendo os países emergentes.

Segundo Fernando Queiroz, diretor-presidente da companhia, além de continuar dividida em food service e exportação, a empresa focará em países que seguem se desenvolvendo, principalmente os da América do Sul, como Uruguai, Paraguai e Colômbia; a região do Oriente Médio e China.

“O mercado de alimentos continuará positivo no próximo ano, com muita competitividade e a Minerva se preparou para esse momento com muita disciplina e consistência”, explicou o presidente durante encontro com jornalistas para apresentação dos dados de 2013 e as perspectivas para 2014, nesta segunda-feira.

Em segundo lugar em número de exportação de carnes no país, segundo dados da própria companhia, a Minerva avalia que tanto o recorde em nascimento de bezerros na América do Sul quanto à variação cambial possibilitaram o posicionamento estratégico da empresa, que, assim como as concorrentes JBS e Marfrig, volta seus planos para o mercado exterior.

“O ano de 2013 provou que foco, disciplina e consistência basearam os planos da empresa. Agora, estamos focados em aumentar e fortalecer ainda mais a distribuição no mercado externo” afirmou Queiroz.

Além do solo brasileiro

Apesar de não ter em vista aquisições no Brasil, a Minerva não descarta a possibilidade negociar com os países vizinhos onde já atua, como o Uruguai e Paraguai.

A Minerva Foods tem a terceira maior produção de carne bovina no Brasil, com produção atual de cerca de 1.200 toneladas mensais em 11 plantas. Para o próximo ano, a companhia espera atingir até 2.000 toneladas por mês e aumentar o número de plantas para 13, assim que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovar a compra do braço de bovinos da BRF.

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