Metalúrgicos da GM no interior de SP param por reajuste de 17,5%
Greve ocorre em um momento em que o setor está cortando produção diante de aumento dos estoques de veículos em fábricas e concessionárias
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2011 às 11h56.
São Paulo - Metalúrgicos da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram entrar em greve nesta terça-feira, cobrando reajuste salarial de 17,45 por cento. O movimento ocorre em um momento em que o setor está cortando produção diante de aumento dos estoques de veículos em fábricas e concessionárias.
Os trabalhadores da fábrica que produz os modelos Corsa, Meriva, Classic, Zafira, S10 e Blazer, além de veículos desmontados para exportação e motores e transmissões cobram aumento real de 9,4 por cento mais reposição de inflação.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora norte-americana ofereceu 2 por cento de aumento real mais inflação, compondo um índice de 9,4 por cento, mais abono de 2 mil reais.
Na campanha salarial de 2010, os metalúrgicos conseguiram reajuste de 9 por cento, e em maio deste ano a empresa aceitou ampliar em 30 por cento o valor da participação nos resultados de fábricas em São Paulo.
A GM não comentou o assunto e não confirmou os termos de sua proposta.
A campanha salarial ocorre em conjunto com os metalúrgicos da montadora em São Caetano do Sul (região do ABC paulista), que optaram nesta terça-feira por decretar estado de greve, o que pode culminar com decretação de paralisação a qualquer momento.
A fábrica na região do ABC emprega 12 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Caetano do Sul, e entre outros modelos está produzindo o novo sedã da montadora, o Cruze, que tem data de lançamento prevista para este mês.
No final de agosto, metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Scania, Ford, Mercedes-Benz e Toyota da região do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC acertaram acordo de reajuste salarial de dois anos com aumento real de 5 por cento, reposição da inflação no período e abono de 2,5 mil reais.
A campanha salarial dos metalúrgicos acontece em um momento em que as montadoras do país estão reduzindo produção em meio a um aumento de importações, redução no ritmo de crescimento das vendas e aumento nos estoques. Segundo a associação de concessionários, Fenabrave, as vendas de automóveis em agosto caíram 0,44 por cento sobre o mesmo período de 2010.
São Paulo - Metalúrgicos da General Motors em São José dos Campos (SP) decidiram entrar em greve nesta terça-feira, cobrando reajuste salarial de 17,45 por cento. O movimento ocorre em um momento em que o setor está cortando produção diante de aumento dos estoques de veículos em fábricas e concessionárias.
Os trabalhadores da fábrica que produz os modelos Corsa, Meriva, Classic, Zafira, S10 e Blazer, além de veículos desmontados para exportação e motores e transmissões cobram aumento real de 9,4 por cento mais reposição de inflação.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a montadora norte-americana ofereceu 2 por cento de aumento real mais inflação, compondo um índice de 9,4 por cento, mais abono de 2 mil reais.
Na campanha salarial de 2010, os metalúrgicos conseguiram reajuste de 9 por cento, e em maio deste ano a empresa aceitou ampliar em 30 por cento o valor da participação nos resultados de fábricas em São Paulo.
A GM não comentou o assunto e não confirmou os termos de sua proposta.
A campanha salarial ocorre em conjunto com os metalúrgicos da montadora em São Caetano do Sul (região do ABC paulista), que optaram nesta terça-feira por decretar estado de greve, o que pode culminar com decretação de paralisação a qualquer momento.
A fábrica na região do ABC emprega 12 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Caetano do Sul, e entre outros modelos está produzindo o novo sedã da montadora, o Cruze, que tem data de lançamento prevista para este mês.
No final de agosto, metalúrgicos das montadoras Volkswagen, Scania, Ford, Mercedes-Benz e Toyota da região do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC acertaram acordo de reajuste salarial de dois anos com aumento real de 5 por cento, reposição da inflação no período e abono de 2,5 mil reais.
A campanha salarial dos metalúrgicos acontece em um momento em que as montadoras do país estão reduzindo produção em meio a um aumento de importações, redução no ritmo de crescimento das vendas e aumento nos estoques. Segundo a associação de concessionários, Fenabrave, as vendas de automóveis em agosto caíram 0,44 por cento sobre o mesmo período de 2010.