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Medo de racionamento de água preocupa mais que de energia

Racionamento de água teria efeitos mais danosos sobre a General Motors do que de energia, diz presidente


	Represa de Jaguari: Sabesp anunciou que vai reduzir o volume de água que entrega diariamente para cidades da Grande São Paulo
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Represa de Jaguari: Sabesp anunciou que vai reduzir o volume de água que entrega diariamente para cidades da Grande São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 14h43.

São Paulo - Um racionamento de água em São Paulo teria efeitos mais danosos sobre a General Motors do que de energia, disse nesta quinta-feira o presidente da montadora de veículos para a América do Sul, Jaime Ardila.

"A situação está ficando difícil e um racionamento de água é um cenário para o qual não temos alternativa", disse Ardila a jornalistas. Segundo o executivo, a pintura é o setor da fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP) mais vulnerável a um racionamento hídrico.

Mais cedo nesta quinta-feira, a Sabesp anunciou que vai reduzir o volume de água que entrega diariamente para cidades da Grande São Paulo que, mesmo sendo atendidas por empresas locais de abastecimento, compram água da companhia. Mas São Caetano do Sul, que já tinha adotado uso racional e obteve economia, não será afetada.

O Brasil é a segunda maior operação mundial da companhia norte-americana, ao responder por uma produção anual de cerca de 650 mil veículos, metade dela no Estado de São Paulo e o restante no Paraná.

A GM tem cerca de 18 por cento do mercado de veículos no país e, segundo Ardila, esse percentual deve ser mantido em 2014.

De acordo com Ardila, as vendas da GM e do mercado automotivo no Brasil devem ficar estáveis em 2014 em relação ao ano passado, diante de perspectivas mais frágeis para a expansão da economia doméstica.

"É um ano difícil. Não vejo nada fundamentalmente errado que faça a GM mudar seus planos para o país, mas as perspectivas estão muito pessimistas", disse o executivo.

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