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Arezzo compra Carol Bassi e estreia em vestuário feminino

Grupo de Alexandre Birman anunciou aquisição de 180 milhões pela grife da influenciadora Anna Carolina Bassi

Alexandre Birman (foto) segue o plano de transformar o grupo em house of brands (Arezzo/Divulgação)
GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 09h00.

Última atualização em 30 de novembro de 2021 às 10h22.

O Grupo Arezzo anunciou a aquisição da marca Carol Bassi nesta terça-feira, 30, por 180 milhões de reais – o que garante a entrada da companhia no mercado de moda feminina. Essa movimentação consolida a estratégia de Alexandre Birman em converter a gigante em house of brands, em referência ao conglomerado com diferentes grifes.

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Essa negociação também prevê que Anna Carolina Bassi (sócia e fundadora que dá nome à marca) e o administrador Caio Campos continuarão vinculados até o exercício social de 2025. E, conforme o desempenho dos próximos quatro anos, os sócios poderão receber da Arezzo&Co duas parcelas adicionais de até 20 milhões de reais cada.

Plano de crescimento para a marca

“Fazer parte da Arezzo&Co nos trará a estrutura que precisamos para acelerar nosso crescimento. Mais do que isso, o que nos encantou foi a sinergia com Alexandre e Rony. Assim como eu e o Caio, meu marido e sócio, eles têm paixão pelos negócios que construíram. É uma conexão de alma. Estou muito feliz com o que vamos criar juntos a partir daqui”, afirma Ana Carolina Bassi.

A Carol Bassi foi fundada em 2014 e, atualmente, possui apenas uma loja física (no shopping Cidade Jardim, em São Paulo) que tem faturamento mensal de 3,5 milhões de reais. Com a aquisição, existe a previsão de abrir de 15 a 20 pontos físicos próprios nos próximos meses, além de a criação de ume-commerce. Sob o comando da Arezzo&Co, também passará a atuar no mercado de calçados e bolsas.

Público de alta renda

Mesmo sem site próprio dedicado às vendas, a marca fundada por Anna Carolina Bassi tem forte presença nas comunidades digitais, com mais de 55 grupos online para contato com vendedoras diretas. Essas plataformas incluem cerca de 8 mil mulheres com renda domiciliar acima dos 22 mil reais e correspondem a mais de metade das vendas da loja, de acordo com a própria empresa.

“Carol criou um grande negócio que ao mesmo tempo parece ser a melhor amiga de suas consumidoras. Já não se sabe mais onde começa a influenciadora e termina a marca, onde começa a loja e termina a casa. Carol usou a digitalidade para criar um lugar não apenas para onde as clientes mais vão, mas principalmente pra onde as clientes mais voltam”, diz Rony Meisler, CEO da AR&Co

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