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Mantega: estranho BC ter informações sobre Panamericano

O ministro de Dilma afirmou que se a operação foi aprovada no departamento competente do Banco Central não tinha suspeitas sobre as irregularidades

Mantega: "Se o BC tivesse sabido, teria cometido infração de não ter avisado" (Renato Araújo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 13h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse hoje que acha estranha a informação de que o Banco Central tinha informações sobre a fraude no Banco Panamericano quando aprovou a venda de parte da instituição para a Caixa Econômica Federal (CEF), em julho de 2010. "Ninguém faz nada sem o aval do Banco Central. A Caixa pediu o aval e só o fez quando o BC liberou esta autorização", disse o ministro.

Mantega afirmou que se a operação foi aprovada no departamento competente do BC não tinha suspeitas sobre as irregularidades. "Se o BC tivesse sabido, teria cometido infração de não ter avisado", disse. O ministro afirmou ainda ter conhecimento de que a Caixa mandou fazer diligências no Panamericano antes da compra. "O Panamericano era auditado por vários anos, é que a fraude era de nível internacional, escapou a todos. Acho difícil que o BC soubesse. Caso contrário, teria cometido uma infração, mas quem deve responder a isso é o BC", reiterou.

Mantega esclareceu que não há dinheiro público envolvido porque as transações com fraudes estão cobertas com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). "Não há prejuízo. Não houve pressão do governo. Foi uma decisão da Caixa, porque interessa a ela", disse. Ele ainda esclareceu que as fraudes não estão relacionadas com a crise mundial. "Foi uma fraude muito bem-feita. O BC detectou a fraude depois que a Caixa efetuou a compra, senão a Caixa não teria feito o depósito", completou.

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Mantega afirmou que se a operação foi aprovada no departamento competente do BC não tinha suspeitas sobre as irregularidades. "Se o BC tivesse sabido, teria cometido infração de não ter avisado", disse. O ministro afirmou ainda ter conhecimento de que a Caixa mandou fazer diligências no Panamericano antes da compra. "O Panamericano era auditado por vários anos, é que a fraude era de nível internacional, escapou a todos. Acho difícil que o BC soubesse. Caso contrário, teria cometido uma infração, mas quem deve responder a isso é o BC", reiterou.

Mantega esclareceu que não há dinheiro público envolvido porque as transações com fraudes estão cobertas com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). "Não há prejuízo. Não houve pressão do governo. Foi uma decisão da Caixa, porque interessa a ela", disse. Ele ainda esclareceu que as fraudes não estão relacionadas com a crise mundial. "Foi uma fraude muito bem-feita. O BC detectou a fraude depois que a Caixa efetuou a compra, senão a Caixa não teria feito o depósito", completou.

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