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Malaysia Airlines faz reformulações após catástrofes aéreas

A companhia aérea diminuirá o número de seus efetivos e operações à espera da nomeação de um novo diretor-geral

Avião da Malaysia Airlines: novo diretor-geral deve ser nomeado no fim do ano (Manan Vatsyayana/AFP)

Avião da Malaysia Airlines: novo diretor-geral deve ser nomeado no fim do ano (Manan Vatsyayana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 12h56.

Kuala Lumpur - A companhia aérea Malaysia Airlines diminuirá o número de seus efetivos e operações à espera da nomeação de um novo diretor-geral, cuja missão é tirar a empresa da beira do precipício após duas catástrofes aéreas.

O fundo público de investidores Khazanah Nasional, que conta com 70% de seu capital, quer injetar 1,44 bilhão de euros em troca de uma redução da companhia com o objetivo de torná-la mais rentável nos próximos três anos.

O chefe deste fundo, Azman Mokhtar, prevê a supressão de um terço dos empregados para ficar com apenas 14.000.

A Malaysia Airlines também deverá abrir mão de alguns destinos deficitários, mantidos até o momento por uma razão de prestígio, para converter-se numa companhia basicamente regional.

No final do ano deverá ser nomeado um novo diretor-geral.

O atual, Ahmad Jauhari Yahua, continuará em seu posto até julho de 2015 para garantir uma transição suave.

Em grandes dificuldades desde 2011, a Malaysia Airlines duplicou suas perdas no segundo trimestre deste ano depois do desaparecimento, em 8 de março, de um de seus voos que fazia o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim.

Outro voo comercial foi abatido com 298 pessoas a bordo em 17 de julho no leste da Ucrânia.

No total, perdeu mais de 900 milhões de euros (1,3 bilhão de dólares) em três anos.

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