Maior produtor de alimentos da Venezuela denuncia governo
No recurso, apresentado em 27 de julho em Genebra, o grupo menciona a "detenção arbitrária" de nove gerentes e também de operários desde o início do ano
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 18h47.
O maior produtor de alimentos da Venezuela , a Empresas Polar, denunciou o governo de Nicolás Maduro à Organização Internacional do Trabalho ( OIT ) por "assédio e discriminação" - anunciou a companhia nesta segunda-feira (15).
No recurso, apresentado em 27 de julho em Genebra, na Suíça, o grupo menciona a "detenção arbitrária" de nove gerentes e também de operários desde o início do ano, além de travas no acesso a divisas dentro de um estreito controle cambial, segundo um comunicado.
A empresa também se declarou vítima de fiscalizações desproporcionais e de "campanhas de descrédito e de difamação contra diretores e trabalhadores", divulgadas nos veículos de comunicação.
"Apresentaram-se as provas que demonstram o assédio e a discriminação", relatou o diretor de Assuntos Legais da corporação, Guillermo Bolinaga, citado no boletim.
Maduro acusa a Polar de estar à frente de uma "guerra econômica" de empresários para provocar sua queda, mediante a sabotagem da produção, objetivando gerar escassez no país.
A Polar nega as acusações e pede ao governo um maior acesso a divisas para importar insumos. A corporação alega que, diante da falta de dólares - agravada pela queda dos preços do petróleo -, teve de suspender a produção em várias de suas fábricas.
A Polar diz ter sido alvo de 768 inspeções este ano e, recentemente, denunciou a apreensão de toneladas de alimentos.
A denúncia à OIT amplia uma queixa apresentada pela companhia no final de 2015 nesse organismo por supostos ataques do governo aos direitos sindicais.
Fundada há 75 anos, a Empresas Polar produz a maioria dos produtos consumidos pelos venezuelanos.
O maior produtor de alimentos da Venezuela , a Empresas Polar, denunciou o governo de Nicolás Maduro à Organização Internacional do Trabalho ( OIT ) por "assédio e discriminação" - anunciou a companhia nesta segunda-feira (15).
No recurso, apresentado em 27 de julho em Genebra, na Suíça, o grupo menciona a "detenção arbitrária" de nove gerentes e também de operários desde o início do ano, além de travas no acesso a divisas dentro de um estreito controle cambial, segundo um comunicado.
A empresa também se declarou vítima de fiscalizações desproporcionais e de "campanhas de descrédito e de difamação contra diretores e trabalhadores", divulgadas nos veículos de comunicação.
"Apresentaram-se as provas que demonstram o assédio e a discriminação", relatou o diretor de Assuntos Legais da corporação, Guillermo Bolinaga, citado no boletim.
Maduro acusa a Polar de estar à frente de uma "guerra econômica" de empresários para provocar sua queda, mediante a sabotagem da produção, objetivando gerar escassez no país.
A Polar nega as acusações e pede ao governo um maior acesso a divisas para importar insumos. A corporação alega que, diante da falta de dólares - agravada pela queda dos preços do petróleo -, teve de suspender a produção em várias de suas fábricas.
A Polar diz ter sido alvo de 768 inspeções este ano e, recentemente, denunciou a apreensão de toneladas de alimentos.
A denúncia à OIT amplia uma queixa apresentada pela companhia no final de 2015 nesse organismo por supostos ataques do governo aos direitos sindicais.
Fundada há 75 anos, a Empresas Polar produz a maioria dos produtos consumidos pelos venezuelanos.