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Magalu divulga resultados: há espaço para crescer mais?
Apesar de já ter valorizado mais de 80% no ano, analistas estão otimistas com o crescimento do marketplace e a expansão nacional do Magalu
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Loja do Magazine Luiza: varejista planeja expansão (Germano Lüders/Exame)
Publicado em 29 de outubro de 2019 às, 06h00.
Última atualização em 29 de outubro de 2019 às, 08h17.
São Paulo — O Magazine Luiza foi a estrela da bolsa nos últimos dois anos, com valor de mercado crescendo em mais de 100 vezes, para 65 bilhões de reais. Em 2019, a ação segue em alta e já subiu mais de 80%, com marcos como as 1.000 lojas, a compra da varejista online Netshoes e a marca de 1 bilhão de reais em vendas no marketplace. Assim, a empresa divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta terça-feira 29, após o fechamento do mercado, tentando provar que ainda tem crescimento para mostrar.
No período entre julho e setembro, o lucro do Magalu deve ter sido de 114 milhões de reais, com baixa de 3%, e o faturamento deve ter ficado em 4,7 bilhões de reais, em alta de 27%, segundo a projeção dos analistas ouvidos pela agência Bloomberg. O grande trunfo do Magalu até aqui, sua presença online, deve seguir em expansão. No segundo trimestre, cerca de 42% do faturamento veio do comércio eletrônico (ante 23% da rival Via Varejo).
A principal notícia no último balanço da companhia foi o faturamento acumulado de 1 bilhão de reais do marketplace, dois anos após o lançamento da plataforma — ante dez anos para atingir o mesmo valor com vendas próprias online. Desta vez, o marketplace deve continuar sendo o foco das atenções. Para atrair mais lojistas parceiros, o Magalu lançou no mês passado uma ação com frete grátis para parte das vendas no marketplace e vai permitir que produtos dos parceiros sejam retirados em suas lojas físicas (a iniciativa começou a funcionar em outubro).
As altas nas vendas de terceiros animam os analistas porque ajudam as varejistas a aumentar a oferta de produtos, indo além dos tradicionais eletrodomésticos e vendendo itens mais baratos, com maior recorrência de compra. A aquisição da Netshoes, especializada em moda esportiva, também foi elogiada pelo mesmo motivo.
Embora tenha dito no segundo trimestre que o grosso da integração só acontecerá no ano que vem, devido aos preparativos para a Black Friday em novembro, o presidente Frederico Trajano também deve detalhar como anda a colaboração com a Netshoes até agora na conferência com analistas na manhã de quarta-feira 30.
Apesar dos resultados do Magalu devendo continuar saudáveis, alguns analistas vêm diminuindo as recomendações de compra para a empresa, na expectativa de que a alta da ação desacelere. Mas boa parte dos analistas segue otimista e aposta que a varejista pode valer ainda mais, com preço alvo acima de 45 reais, ante 42,67 reais no pregão de segunda-feira 28. “Estamos confiantes de que ainda há muito valor a ser capturado”, escreveram analistas do Itaú em relatório, citando o potencial de crescimento nas regiões Norte e Nordeste do Brasil (o Magalu abriu neste ano suas primeiras lojas no Pará, o que facilita a estratégia multicanal) e o aumento da variedade no marketplace.
O lançamento do programa de assinaturas Amazon Prime no Brasil em agosto, que fez a ação da varejista brasileira cair 10% na ocasião, também não deve ser uma grande preocupação por ora. Assim, o Magalu tenta mostrar que, apesar do crescimento recente, ainda tem terreno a explorar na imensidão do Brasil.
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