Maestro Frotas foi fundada em 2007 por Fábio Lewkowicz (Maestro Frotas/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 3 de setembro de 2020 às 19h08.
Última atualização em 4 de setembro de 2020 às 08h15.
A Maestro, especializada em gestão de frotas e aluguel de longo prazo para empresas, precisou repensar seu negócio durante a pandemia. Nesse momento, percebeu queda nos contratos de locação e decidiu focar a venda de seminovos. A Maestro tem uma frota de cerca de 4.000 veículos. O total de veículos vendidos no mês costuma variar de 120 a 200 carros, dependendo do total de devoluções de contratos.
A receita bruta de locação foi de 17,17 milhões de reais no segundo trimestre, o que significa redução de 9,0% e 7,1%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior e mesmo período do ano passado. Já a receita de venda de carros foi de 10,67 milhões de reais, em comparação aos 12 milhões de reais do mesmo período de 2019, queda de 11%.
Para a venda dos carros usados, a empresa expandiu para novas cidades e regiões fora do eixo Rio-São Paulo. Assim como outras empresas, a Maestro Frotas decidiu adotar uma série de iniciativas digitais. Com isso, conseguiu com que mais de 90% das vendas de veículos fossem realizadas no varejo online.
O lucro operacional alcançou 9,1 milhões, aumento de 5,5% em comparação ao mesmo período de 2019. A margem Ebitda foi de 59,2%, melhora de 2,9 pontos em relação ao primeiro trimestre do ano.
O Ebitda, um dos principais indicadores de desempenho das empresas, foi de 9,22 milhões de reais, 4% inferior ao do primeiro trimestre, principalmente pela queda da receita de locação. O lucro líquido foi de 316 mil reais no primeiro semestre do ano, ante ganhos de 691 mil reais no mesmo período do ano anterior. A empresa não divulgou o lucro trimestral.