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Lula defende falas de Graça e Gabrielli sobre Pasadena

O ex-presidente voltou a associar o surgimento de denúncias ao período eleitoral

Luiz Inácio Lula da Silva: "eu tenho às vezes impressão que tem gente querendo fazer caixa dois fazendo denúncia contra a Petrobras", disse (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 11h38.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as explicações dadas pela presidente da Petrobras, Graça Foster, e pelo seu antecessor José Sérgio Gabrielli com relação às denúncias envolvendo a estatal.

Em entrevista ao jornal baiano "A Tarde", Lula voltou a associar o surgimento de denúncias ao período eleitoral. "Eu tenho às vezes impressão que tem gente querendo fazer caixa dois fazendo denúncia contra a Petrobras".

Lula disse estranhar que toda a época de eleição apareça alguém com uma denúncia contra a Petrobrás que "desaparece logo depois das eleições. "

Ele alegou que as discussões em torno da aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, acontecem "há muito tempo" no Tribunal de Contas da União (TCU). "

Base rebelde

O ex-presidente minimizou os movimentos de rebeldia da base aliada, como do PMDB, que é o maior aliado do governo e apresenta focos de apoio aos principais adversários da presidente Dilma Rousseff: o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).

Para Lula, "os problemas e divergências são próprios do tamanho da base aliada".

Copa e eleições

Questionado sobre o efeito da Copa do Mundo nas eleições, Lula disse que não vê relação entre os eventos, nem em caso de vitória nem em caso de derrota da seleção brasileira no Mundial.

"Não é possível imaginar que o povo não tenha nenhuma inteligência e vá decidir o resultado em cima de um jogo de futebol. Eu acho que a Dilma vai ganhar as eleições porque é a candidata mais preparada."

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Lula disse estranhar que toda a época de eleição apareça alguém com uma denúncia contra a Petrobrás que "desaparece logo depois das eleições. "

Ele alegou que as discussões em torno da aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, acontecem "há muito tempo" no Tribunal de Contas da União (TCU). "

Base rebelde

O ex-presidente minimizou os movimentos de rebeldia da base aliada, como do PMDB, que é o maior aliado do governo e apresenta focos de apoio aos principais adversários da presidente Dilma Rousseff: o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).

Para Lula, "os problemas e divergências são próprios do tamanho da base aliada".

Copa e eleições

Questionado sobre o efeito da Copa do Mundo nas eleições, Lula disse que não vê relação entre os eventos, nem em caso de vitória nem em caso de derrota da seleção brasileira no Mundial.

"Não é possível imaginar que o povo não tenha nenhuma inteligência e vá decidir o resultado em cima de um jogo de futebol. Eu acho que a Dilma vai ganhar as eleições porque é a candidata mais preparada."

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