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Lucro recorrente do BB no 1º tri cresce 24,2%

De janeiro a março, o lucro da maior instituição financeira do país em ativos somou 3,025 bilhões de reais excluindo efeitos não recorrentes

Logo do BB: de janeiro a março, lucro da maior instituição financeira do país em ativos somou 3,025 bilhões de reais (Pedro Zambarda/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 10h24.

São Paulo - O Banco do Brasil teve alta anual de 24,2 por cento do lucro recorrente do primeiro trimestre, com maiores receitas com juros e tesouraria e controle de despesas compensando provisões maiores para perdas com calotes.

De janeiro a março, o lucro da maior instituição financeira do país em ativos excluindo efeitos extraordinários somou 3,025 bilhões de reais, em linha com a previsão média de analistas de 3,033 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters.

Incluindo o ganho extra de 3,2 bilhões de reais da parceria com a Cielo, anunciada em novembro, o lucro líquido foi de 5,818 bilhões de reais, mais que o dobro de igual período de 2014.

No fim de março, o estoque de crédito do BB somava 776,9 bilhões de reais pelo conceito ampliado, aumento de 11,1 por cento em 12 meses, com destaque para as linhas imobiliária e de grandes empresas e também influenciada pela carteira no exterior, incrementada pela valorização do dólar contra o real. Na comparação com dezembro, a alta foi de 2,1 por cento.

O agronegócio, normalmente um destaque positivo, desta vez mostrou avanço de apenas 9 por cento em 12 meses, abaixo da meta de 10 a 14 por cento para o ano.

A previsão do BB para expansão dos financiamentos em 2015 no Brasil é de 7 a 11 por cento. Nesta comparação, a carteira cresceu 9,5 por cento. O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,05 por cento, ante 1,97 por cento do trimestre anterior e 2,16 por cento um ano antes.

As despesas do banco com provisões para perdas com calotes somaram 5,999 bilhões de reais entre janeiro e março, um salto de 43,3 por cento sobre o primeiro trimestre de 2014. Bradesco e Itaú Unibanco, provisionaram 25,1 e 30 por cento mais que um ano antes, respectivamente.

O BB também viu seus índices antecedentes de inadimplência, de 15 a 90 dias, subirem nas comparações sequencial e anual.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizada foi de 14,5 por cento no período, alta anual de 0,5 ponto percentual. A remuneração aos acionistas sobre o resultado do primeiro trimestre atingiu 2,3 bilhões de reais, dos quais 1,05 bilhão de reais em juros sobre capital próprio e 1,26 bilhão de reais em dividendos.

Juros

No primeiro trimestre, o BB teve ganho 15,4 por cento maior que um ano antes da receita líquida com juros, a 14,97 bilhões de reais, refletindo o aumento da taxa básica Selic.

Pelo mesmo motivo, o banco viu um salto de 92,5 por cento no resultado de tesouraria, a 17 bilhões de reais.

Por fim, suas receitas com tarifas e serviços cresceram 9,9 por cento, para 6,3 bilhões de reais.

Texto atualizado às 10h24

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São Paulo - O Banco do Brasil teve alta anual de 24,2 por cento do lucro recorrente do primeiro trimestre, com maiores receitas com juros e tesouraria e controle de despesas compensando provisões maiores para perdas com calotes.

De janeiro a março, o lucro da maior instituição financeira do país em ativos excluindo efeitos extraordinários somou 3,025 bilhões de reais, em linha com a previsão média de analistas de 3,033 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters.

Incluindo o ganho extra de 3,2 bilhões de reais da parceria com a Cielo, anunciada em novembro, o lucro líquido foi de 5,818 bilhões de reais, mais que o dobro de igual período de 2014.

No fim de março, o estoque de crédito do BB somava 776,9 bilhões de reais pelo conceito ampliado, aumento de 11,1 por cento em 12 meses, com destaque para as linhas imobiliária e de grandes empresas e também influenciada pela carteira no exterior, incrementada pela valorização do dólar contra o real. Na comparação com dezembro, a alta foi de 2,1 por cento.

O agronegócio, normalmente um destaque positivo, desta vez mostrou avanço de apenas 9 por cento em 12 meses, abaixo da meta de 10 a 14 por cento para o ano.

A previsão do BB para expansão dos financiamentos em 2015 no Brasil é de 7 a 11 por cento. Nesta comparação, a carteira cresceu 9,5 por cento. O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, atingiu 2,05 por cento, ante 1,97 por cento do trimestre anterior e 2,16 por cento um ano antes.

As despesas do banco com provisões para perdas com calotes somaram 5,999 bilhões de reais entre janeiro e março, um salto de 43,3 por cento sobre o primeiro trimestre de 2014. Bradesco e Itaú Unibanco, provisionaram 25,1 e 30 por cento mais que um ano antes, respectivamente.

O BB também viu seus índices antecedentes de inadimplência, de 15 a 90 dias, subirem nas comparações sequencial e anual.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizada foi de 14,5 por cento no período, alta anual de 0,5 ponto percentual. A remuneração aos acionistas sobre o resultado do primeiro trimestre atingiu 2,3 bilhões de reais, dos quais 1,05 bilhão de reais em juros sobre capital próprio e 1,26 bilhão de reais em dividendos.

Juros

No primeiro trimestre, o BB teve ganho 15,4 por cento maior que um ano antes da receita líquida com juros, a 14,97 bilhões de reais, refletindo o aumento da taxa básica Selic.

Pelo mesmo motivo, o banco viu um salto de 92,5 por cento no resultado de tesouraria, a 17 bilhões de reais.

Por fim, suas receitas com tarifas e serviços cresceram 9,9 por cento, para 6,3 bilhões de reais.

Texto atualizado às 10h24

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