Negócios

Lucro líquido da BM&FBovespa cai 5,2% no primeiro trimestre

Despesas operacionais subiram 41% na comparação com o ano anterior

Despesas estão em linha com o intervalo de orçamento de 2011, explica a bolsa (Marcel Salim/EXAME.com)

Despesas estão em linha com o intervalo de orçamento de 2011, explica a bolsa (Marcel Salim/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 20h21.

São Paulo – O Lucro líquido ajustado da BM&FBovespa (BVMF3) chegou a 384,2 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011, uma queda de 5,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O principal motivo para o lucro menor foi o crescimento de 41% nas despesas operacionais, que alcançaram 188,7 milhões de reais no período.

Eduardo Refinetti Guardia, diretor executivo financeiro e de RI, explica que as despesas estão “em linha com o intervalo de orçamento de 2011”, mostra o comunicado enviado nesta quinta-feira (12) após o fechamento dos mercados. Na comparação com o último trimestre do ano passado, as despesas operacionais ficaram estáveis.

Bovespa

O segmento de ações da bolsa brasileira respondeu por 47,9% do total das receitas. O valor chegou a 251,7 milhões de reais, um recuo de 1,9% na comparação com o ano anterior. O volume médio diário, contudo, cresceu 2,1% e alcançou 6,7 bilhões de reais. A receita menor é explicada pelo aumento da participação dos investidores institucionais e dos investidores de alta freqüência. Ambos têm descontos nas tarifas de negociação.

Os investidores de alta freqüência – que utilizam robôs para estratégias de negócios em milissegundos - foram os responsáveis pela melhora dos volumes negociados no mercado de ações no primeiro trimestre. A negociação média diária subiu 52,3% desde a introdução da nova política de preços em novembro de 2010, afirma a bolsa.

BM&F

As receitas com a negociação e liquidação no segmento BM&F foram responsáveis por 35,5% do total. A receita chegou a 186,7 milhões de reais, um crescimento de 9,7% sobre o ano passado. A média diária negociada de contratos cresceu 16,8% e alcançou o número de 2,9 milhões de operações, um novo recorde no segmento.

As operações não ligadas à negociação ou a liquidação (empréstimos de títulos, depositária e custódia e vendors) somaram 87,1 milhões de reais no período, um aumento de 2,1% em relação ao ano passado.

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