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Lucro do Société Générale cai 86% afetado por Grécia

Banco registrou uma retomada na receita com negociações de renda fixa e disse que uma remodelação de seu banco de investimentos estava completa

Segundo maior banco listado em bolsa da França tem cortado custos e vendido negócios a fim de cumprir com regulações mais rígidas (Loic Venance/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 09h14.

Paris - O Société Générale registrou uma retomada na receita com negociações de renda fixa e disse que uma remodelação de seu banco de investimentos estava completa, ajudando investidores a enxergar além de uma queda de 86 por cento no lucro trimestral devido ao custo com venda de ativos indesejados.

O segundo maior banco listado em bolsa da França, como muitos outros rivais europeus, tem cortado custos e vendido negócios a fim de cumprir com regulações mais rígidas destinadas a evitar uma repetição da crise financeira de 2008.

A tarefa tem sido complicada pela desaceleração econômica na Europa em um momento no qual governos adotam medidas de austeridade para cortar seus déficits.

Ajudado por uma recuperação nos mercados financeiros, o SocGen registrou na quinta-feira um crescimento de três vezes nas receitas trimestrais com renda fixa e disse ter completado a medida para reduzir seu banco de investimento e fortalecer seu balanço.

Apesar de isso não ser suficiente para compensar perdas registradas com a venda da unidade grega Geniki e da unidade de gerenciamento de fundos TCW, as ações do banco francês subiam pela manhã, com investidores saudando os esforços do banco para superar regulações e cenário econômico mais duros.

"O banco está traçando um caminho em direção à confiança (do mercado)", disse François Chaulet, gerente de fundos da Montsegur Finance, em Paris, e que detém ações do SocGen. "A confiança no futuro do grupo ainda não está totalmente precificada pelo mercado".

Mas o lucro líquido caiu para 85 milhões de euros (108 milhões de dólares), ante 622 milhões de euros na comparação anual. A previsão média em uma pesquisa da Reuters com sete analistas era de lucro de 139,1 milhões de euros.

A receita caiu 17 por cento para 5,4 bilhões de euros, em comparação com uma previsão em média de 5,5 bilhões de euros.

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O segundo maior banco listado em bolsa da França, como muitos outros rivais europeus, tem cortado custos e vendido negócios a fim de cumprir com regulações mais rígidas destinadas a evitar uma repetição da crise financeira de 2008.

A tarefa tem sido complicada pela desaceleração econômica na Europa em um momento no qual governos adotam medidas de austeridade para cortar seus déficits.

Ajudado por uma recuperação nos mercados financeiros, o SocGen registrou na quinta-feira um crescimento de três vezes nas receitas trimestrais com renda fixa e disse ter completado a medida para reduzir seu banco de investimento e fortalecer seu balanço.

Apesar de isso não ser suficiente para compensar perdas registradas com a venda da unidade grega Geniki e da unidade de gerenciamento de fundos TCW, as ações do banco francês subiam pela manhã, com investidores saudando os esforços do banco para superar regulações e cenário econômico mais duros.

"O banco está traçando um caminho em direção à confiança (do mercado)", disse François Chaulet, gerente de fundos da Montsegur Finance, em Paris, e que detém ações do SocGen. "A confiança no futuro do grupo ainda não está totalmente precificada pelo mercado".

Mas o lucro líquido caiu para 85 milhões de euros (108 milhões de dólares), ante 622 milhões de euros na comparação anual. A previsão média em uma pesquisa da Reuters com sete analistas era de lucro de 139,1 milhões de euros.

A receita caiu 17 por cento para 5,4 bilhões de euros, em comparação com uma previsão em média de 5,5 bilhões de euros.

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