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Lucro do Santander sobe 30% em um ano e passa dos R$ 3 bi

O lucro líquido gerencial do banco superou as projeções de analistas do mercado, estimada em R$ 2,880 bilhões

Santander: banco renovou o patamar recorde em termos de resultado apresentado no País (Itaci Batista/Estadão Conteúdo/Reprodução)

Santander: banco renovou o patamar recorde em termos de resultado apresentado no País (Itaci Batista/Estadão Conteúdo/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 09h01.

Última atualização em 25 de julho de 2018 às 09h59.

São Paulo - O Santander Brasil, que abre nesta quarta-feira, 25, a temporada de divulgação de resultados dos grandes bancos no País, apresentou lucro líquido gerencial, que não considera ágio de aquisições passadas, de R$ 3,025 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra cerca de 30% maior que a registrada em idêntico período do ano passado, de R$ 2,335 bilhões.

O lucro líquido gerencial superou as projeções de analistas do mercado, estimada em R$ 2,880 bilhões, conforme a média de sete casas consultadas pelo Prévias Broadcast (BTG Pactual, Credit Suisse, Goldman Sachs, Morgan Stanley, XP e duas que preferiram não serem identificadas).

O Prévias Broadcast considera que o resultado veio em linha com as projeções do mercado quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando ficou em R$ 2,859 bilhões, o desempenho da instituição foi 5,4% superior. Com o desempenho, o banco renovou o patamar recorde em termos de resultado apresentado no País.

A carteira de crédito do Santander no Brasil fechou junho com salto total de R$ 368,245 bilhões, alta de 4,0% em relação ao término de março, quando estava em R$ 353,920 bilhões. Em um ano, quando estava em R$ 325,014 bilhões, foi registrado incremento de 13,3%.

"Apesar do cenário macroeconômico em lenta recuperação, fomos capazes de apresentar um crescimento anual da carteira de crédito pelo sexto trimestre consecutivo, com indicadores de qualidade em patamares controlados. Isso impulsionou nossa margem de crédito, que somado à boa dinâmica de comissões, colaboraram para a expansão consistente de nossas receitas totais", destaca o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

Ao final de junho, os ativos totais do banco alcançaram R$ 739,071 bilhões, com expansão de 13,2% em 12 meses. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, foi registrada elevação de 2,0%.

O patrimônio líquido do Santander Brasil foi a R$ 62,529 bilhões no segundo trimestre, com aumento de 1,9% em relação ao primeiro e de 4,9% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do banco, ajustado pelo ágio, era de 19,5% ao final de junho, acima dos 19,1%, registrados no primeiro trimestre, renovando, assim, o patamar recorde em termos de rentabilidade.

Ajustado

No conceito societário, que leva em conta ágio de aquisições feitas pelo banco, o lucro líquido do Santander Brasil no segundo trimestre foi de R$ 2,972 bilhões, crescimento de 58,17% na comparação com 12 meses, de R$ 1,879 bilhão. Ante os três meses anteriores, quando somou R$ 2,820 bilhão, a alta foi de 5,4%.

O Santander comenta seus resultados do primeiro trimestre nesta quarta, às 10h, em teleconferência com analistas e investidores, em inglês, com tradução simultânea para o português. Na sequência, às 11h, realiza coletiva de imprensa, com o presidente do banco no Brasil, Sérgio Rial, na sede da instituição, em São Paulo.

Com o desempenho do segundo trimestre, o Santander Brasil respondeu pela geração de 26% de todo o lucro do conglomerado espanhol no primeiro semestre deste ano. A fatia é idêntica à vista em igual período do ano passado. A marca de 26% também foi registrada para todo o ano passado ante fatia de 21% verificada em 2016.

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