Negócios

Lucro do Morgan Stanley cresce 42% por operações com ações

Executivo focou os esforços em medidas como melhora de lucratividade em negócios com bônus e na área de gestão de riqueza

James Gorman, executivo do Morgan Stanley: banco lucrou US$0,45 por ação, acima da média de estimativas de analistas de US$0,43, de acordo com pesquisa (Bloomberg)

James Gorman, executivo do Morgan Stanley: banco lucrou US$0,45 por ação, acima da média de estimativas de analistas de US$0,43, de acordo com pesquisa (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 11h35.

São Paulo - O Morgan Stanley divulgou nesta quinta-feira alta de 42 por cento no lucro do segundo trimestre - executivo do banco, James Gorman, tem tentado recuperar os negócios do Morgan Stanley, que sofreu pesadas perdas durante a crise financeira. O executivo focou os esforços em medidas como melhora de lucratividade em negócios com bônus e na área de gestão de riqueza, que até junho era uma joint-venture com o Citigroup.

Mas Gorman ainda tem trabalho a fazer. O retorno sobre patrimônio do Morgan Stanley, medida de rentabilidade de um banco, foi de apenas 5 por cento. O valor é maior que os 4 por cento do resultado de um ano antes, mas ainda é menos do que a metade do que os investidores esperam.

O lucro líquido atribuível a acionistas de papéis ordinários subiu para 802 milhões de dólares, ou 0,41 dólar por ação, ante 564 milhões, ou 0,29 dólar por papel, um ano antes.

Excluindo itens não recorrentes, o Morgan Stanley lucrou 0,45 dólar por ação, acima da média de estimativas de analistas de 0,43 dólares por ação, de acordo com pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.

A receita subiu 22 por cento, para 8,5 bilhões de dólares, enquanto as despesas avançaram 12 por cento, para 6,73 bilhões, sinalizando que o banco tem contido o crescimento nos custos.

Os resultados incluem um ganho relacionado a mudanças no valor da dívida própria do banco, em grande parte compensado por um encargo relacionado com a compra do restante da unidade de gestão de riqueza que possuía com o Citigroup.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasBancosEmpresas americanasLucroFinançasMorgan Stanleybancos-de-investimento

Mais de Negócios

'Algumas situações podem ser potencializadas com IA, mas com limites', diz diretora do Dante

Construtora de residencial mais alto de BC projeta dobrar vendas em 2026

Banco da Amazônia anuncia nova unidade em São Paulo

De trailer usado a negócio de US$ 500 mil: a cafeteria móvel que virou caso de gestão lucrativa