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Lucro da Via Varejo cresce 72% e chega a R$ 129 milhões no 4º tri

A dona do Pontofrio e das Casas Bahia acumulou em 2017 lucro de R$ 195 milhões, revertendo prejuízo de R$ 95 milhões em 2016

Via Varejo: a receita líquida da companhia também ficou em linha com a média das estimativas, de R$ 7,584 bilhões (Germano Lüders/Exame)

Via Varejo: a receita líquida da companhia também ficou em linha com a média das estimativas, de R$ 7,584 bilhões (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 08h09.

São Paulo - A Via Varejo reportou lucro líquido de R$ 129 milhões no quarto trimestre de 2017, resultado 72% superior ao do mesmo período do ano anterior. A companhia, dona das redes de varejo de eletroeletrônicos Pontofrio e Casas Bahia, acumulou em 2017 lucro de R$ 195 milhões, revertendo prejuízo de R$ 95 milhões em 2016, conforme dados auditados.

A empresa também informa o resultado pro forma, que já inclui nos resultados de 2016 os números da operação de comércio eletrônico de forma integrada. A combinação dos negócios de e-commerce com a operação de lojas físicas ocorreu apenas durante o quarto trimestre de 2016.

Segundo esse critério, a variação no quarto trimestre é de 918,6% sobre os R$ 13 milhões registrados no quarto trimestre de 2016, enquanto o resultado no acumulado do ano.

Há ainda outras variações, se considerado o resultado pro forma excluindo os impactos de Lei do Bem - os números do quarto trimestre de 2016 foram ajustados por créditos no valor de R$ 399 milhões.

Assim, o lucro líquido de R$ 129 milhões no quarto trimestre seria comparado a um prejuízo líquido pro forma ajustado de R$ 251 milhões no mesmo período do ano anterior e o lucro líquido anual, de R$ 195 milhões, reverteria prejuízo pro forma ajustado em 2016 de R$ 1,013 bilhão.

O lucro líquido de R$ 129 milhões no quarto trimestre de 2017 ficou em linha com as estimativas do mercado. A média das projeções de seis instituições financeiras consultadas pelo Prévias Broadcast (BB Investimentos, Brasil Plural, BTG Pactual, Goldman Sachs, Itaú BBA e Santander) indicava um lucro de R$ 136 milhões.

A comparação leva em conta o resultado pro forma, que já inclui nos resultados de 2016 os números da operação de comércio eletrônico de forma integrada. A combinação dos negócios de e-commerce com a operação de lojas físicas ocorreu apenas durante o quarto trimestre de 2016.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da varejista ajustado - excluindo outras receitas e despesas operacionais - atingiu R$ 523 milhões de outubro a dezembro, queda de 4% no informe auditado em relação ao mesmo intervalo de 2016, e no ano somou R$ 1,579 bilhão, alta de 40,9% sobre o ano anterior.

A variação pro forma é de alta de 263,4% ante o quarto trimestre de 2016, de R$ 144 milhões, e no ano aumento de 161%, ante R$ 606 milhões em 2016.

O Ebitda também ficou próximo das estimativas, que era de R$ 520 milhões.

A margem Ebitda ajustada foi de 7,0% no quarto trimestre, contra 2,2% no mesmo intervalo de 2016, e no ano subiu para 6,1%, de 2,6%, ainda conforme o demonstrativo pro forma.

A receita líquida da Via Varejo nos três meses finais de 2017 atingiu R$ 7,4 bilhões, crescimento de 11,7% ante os mesmos meses de 2016. No exercício de 2017, ficou em R$ 25,690 bilhões, alta de 29,6%.

A administração destaca que nas lojas físicas houve aumento de vendas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) de 14,8%, contra queda de 1,7% no quarto trimestre de 2016. Em 2017, o indicador foi de 11,6%, em comparação com queda de 1,9% em 2016.

A receita líquida apurada pela Via Varejo também ficou em linha com a média das estimativas, de R$ 7,584 bilhões.

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