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Lucro da Telefônica tem alta de 9,6% e chega a R$ 952 milhões

"Este foi o terceiro trimestre consecutivo com redução dos custos operacionais recorrentes", disse diretor

Telefônica: o avanço nos resultados decorre de incremento nos resultados operacionais da companhia
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 21h28.

Última atualização em 26 de outubro de 2016 às 14h56.

São Paulo - A Telefônica Brasil , dona da Vivo, encerrou o terceiro trimestre de 2016 com um lucro líquido de R$ 952,7 milhões, crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2015, de acordo com o balanço publicado nesta terça-feira, 25, pela companhia.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente foi de R$ 3,41 bilhões, alta de 8,1% na mesma base de comparação. Já a receita operacional líquida totalizou R$ 10,693 bilhões, aumento de 1,1%.

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O avanço nos resultados decorre de incremento nos resultados operacionais da companhia, marcados por diminuição das despesas, expansão no faturamento com serviços de tráfego de dados e redes móveis, além de mais seletividade na alocação dos investimentos.

Os custos operacionais recorrentes chegaram a R$ 7,283 bilhões no terceiro trimestre deste ano, recuo de 2,2% ante o mesmo período do ano passado. Já as despesas financeiras líquidas aumentaram 14,6%, para R$ 296,3 milhões. O fluxo de caixa livre alcançou R$ 1,255 bilhão, avanço de 36,7%.

"Este foi o terceiro trimestre consecutivo com redução dos custos operacionais recorrentes. Isso é resultado dos ganhos de sinergia na integração com a GVT, além de outras medidas que visam o ganho de eficiência", comentou o diretor de relações com investidores, Luis Carlos Plaster, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo realdo Grupo Estado.

A Telefônica/Vivo reportou 97,2 milhões de acessos, queda de 6,2% na comparação anual. Desse total, 73,5 milhões fora no negócio móvel (queda de 7,5%) e 23,7 milhões no negócio fixo (queda de 2,3%).

A receita consolidada da companhia com serviços aumentou 2,2%, totalizando R$ 10,386 bilhões. O faturamento com serviços chamados "não voz" subiu 15,7%, composta por dados móveis e serviços digitais (23,3%), ultra banda larga fixa, que oferece conexões acima de 34 MB (19,3%) e TV paga (9,3%).

Já as receitas com os serviços tradicionais de voz caíram 11,5%, fruto de retração de 7,9% nas chamadas fixas e baixa de 9,5% nas chamadas móveis.

"O avanço nas receitas não voz mais do que compensam a queda nas receitas com voz", observou Maria Tereza Pelicano David, gerente de relações com investidores.

Plaster acrescentou que a companhia teve um bom desempenho no ganho de clientes, especialmente nos serviços pós-pagos, que concentram consumidores de maior poder aquisitivo e maior gasto médio.

Ele citou também aprimoramentos feitos no início do ano no Plano Controle (com mensalidade fixa para smartphones), com oferta de mais franquia de dados, o que ajudou a tornar essa oferta mais atrativa para os consumidores. A tele obteve uma participação de 42,4% nas adições líquidas de clientes pós-pago em todo o setor até agosto.

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