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Lucro da Raia Drogasil recua para R$40,2 mi no 2º trimestre

Resultado da companhia foi quase 20% inferior por conta de despesas não recorrentes relacionadas ao fechamento de lojas e à incorporação da Raia


	Loja da rede Droga Raia: Raia Drogasil registrou 8,1 milhões de reais de despesas não recorrentes no segundo trimestre
 (Ismar Ingber)

Loja da rede Droga Raia: Raia Drogasil registrou 8,1 milhões de reais de despesas não recorrentes no segundo trimestre (Ismar Ingber)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 20h29.

Rio de Janeiro - A drogaria Raia Drogasil teve lucro líquido no segundo trimestre quase 20 por cento inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, por conta de despesas não recorrentes relacionadas ao fechamento de lojas e à incorporação da Raia.

A empresa registrou lucro líquido de 40,270 milhões de reais no segundo trimestre, ante 49,3 milhões de reais um ano antes, informou a rede de drogarias nesta quinta-feira.

A companhia registrou 8,1 milhões de reais de despesas não recorrentes no segundo trimestre, sendo 1,9 milhão de reais relacionados a despesas com consultoria devido à incorporação da Raia, 1,6 milhão de reais em fechamento de lojas e 3,7 milhões de reais de despesas relacionadas ao programa do governo federal Farmácia Popular.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 95,34 milhões de reais, ante 97,5 milhões registrados de abril a junho de 2012.

A Raia Drogasil encerrou o trimestre com 906 lojas em operação, sendo que 25 foram inauguradas no trimestre, enquanto dez foram fechadas como parte de um programa de otimização do portfólio. "Esperamos concluir (o programa) até o final de 2013 com um total esperado de 20 a 25 fechamentos no ano", informou.

A receita líquida de vendas e serviços subiu 16,3 por cento para 1,538 bilhão de reais no segundo trimestre, ante 1,322 bilhão registrado no mesmo período de 2012. De acordo com o comunicado, as manifetações que ocorreram no mês de junho prejudicaram as vendas, mas a forte onda de gripe em abril e maio fizeram as vendas de balcão subirem 19,9 por cento.

Já as despesas operacionais subiram 13,18 por cento na comparação anual, para 327,7 milhões de reais no segundo trimestre, enquanto as despesas financeiras tiveram avanço de 118 por cento, para 3,05 milhões de reais.

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