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Lucro da Cyrela Brazil Realty cai, mas supera previsões

A receita líquida no terceiro trimestre foi de 1,56 bilhão de reais, alta de 34,2 por cento na comparação anual

Cyrela, edifício Nova América (Talita Abrantes/EXAME.com)

Cyrela, edifício Nova América (Talita Abrantes/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 21h29.

São Paulo - A incorporadora Cyrela Brazil Realty teve lucro líquido de 147 milhões de reais no terceiro trimestre, queda de 16,6 por cento contra um ano antes.

Apesar de menor, o resultado superou a média das estimativas de seis analistas obtidas pela Reuters, de lucro de 133,2 milhões de reais no período.

Segundo a empresa, os resultados de julho a setembro de 2010 ainda não contabilizavam revisões para cima dos custos de construção, feitas no final do ano passado. Essas revisões pesaram nos balanços da companhia no início de 2011.

Em relação ao segundo trimestre deste ano, o lucro cresceu mais de 50 por cento.

"A companhia está fortemente engajada em um trabalho de redução de despesas," disse a Cyrela, mencionando busca por diminuição das despesas comerciais e centralização de processos de contabilidade e de contas a receber e a pagar.

As despesas comerciais totalizaram 122 milhões de reais nos três meses até julho, quase 15 por cento menores que no segundo trimestre, mas 17,4 por cento acima de igual intervalo de 2010.

A receita líquida no terceiro trimestre foi de 1,56 bilhão de reais, alta de 34,2 por cento na comparação anual e acima da projeção média de analistas de 1,41 bilhão de reais.

O Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação-- foi de 227 milhões de reais de julho a setembro, superior aos 220 milhões de reais no mesmo intervalo de 2010.

A Cyrela já havia divulgado anteriormente ter atingido até setembro 60 por cento do ponto mínimo da meta de lançamentos e vendas de 2011.

No terceiro trimestre apenas, os lançamentos somaram 1,76 bilhão de reais, avanço de 29,2 por cento sobre o mesmo período do ano passado. As vendas contratadas de julho a setembro foram de 1,45 bilhão de reais, crescimento de 41,3 por cento.

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