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Lucro da BR Distribuidora cresce 58% no 1º tri por melhores margens

Empresa de combustíveis controlada pela Petrobras teve lucro líquido de 247 milhões de reais no primeiro trimestre

BR Distribuidora: avanço no resultado, segundo empresa, refletiu melhores margens de comercialização e redução das despesas financeiras líquidas (Dado Galdieri/Bloomberg)

BR Distribuidora: avanço no resultado, segundo empresa, refletiu melhores margens de comercialização e redução das despesas financeiras líquidas (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 4 de maio de 2018 às 20h46.

Rio de Janeiro - A BR Distribuidora, empresa de combustíveis controlada pela Petrobras, teve lucro líquido de 247 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 58,3 por cento ante o mesmo período do ano anterior, informou a empresa ao mercado nesta sexta-feira.

O avanço no resultado, segundo a empresa, refletiu melhores margens de comercialização e redução das despesas financeiras líquidas. Os ganhos ocorreram apesar de um recuo no volume de vendas, como reflexo da situação econômica do país, disse a companhia.

Líder no mercado de distribuição de combustíveis e lubrificantes no país, a BR Distribuidora também registrou um crescimento de 19,5 por cento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, para 773 milhões de reais nos primeiros três meses do ano, ante um ano antes.

"Esse resultado (do Ebitda) está alinhado com o direcionamento estratégico da companhia com foco na melhora de rentabilidade", afirmou a BR Distribuidora, em nota.

O aumento no lucro ocorreu com uma alta de 12,2 por cento na receita líquida, para cerca de 22,5 bilhões de reais, em meio a preços mais altos, ao mesmo tempo em que a empresa registrou uma redução no volume de vendas na rede de postos e no segmento Grandes Consumidores.

Entre janeiro e março, os volumes vendidos caíram 2,2 por cento, ante um ano antes. Isso porque, segundo a BR Distribuidora, "os efeitos da esperada retomada da atividade econômica no Brasil ainda não se refletiram nos volumes de vendas de alguns dos segmentos da companhia".

"No entanto, e de forma consistente à nossa estratégia de manutenção da rentabilidade, as margens brutas atingiram 150 reais por metro cúbico (alta de 4,9 por cento)", disse a companhia.

A dívida líquida da empresa no fim de março, por sua vez, caiu para 3,418 bilhões de reais (1,1 vez Ebitda ajustado), ante 9,175 bilhões (3,3 vezes Ebitda ajustado).

A queda do endividamento teve como contribuição o aporte de capital realizado pela Petrobras de 6,313 bilhões de reais e posterior liquidação antecipada do total dos saldos das Notas de Crédito à Exportação (NCEs), no montante de 7,708 bilhões, operações ocorridas em agosto de 2017.

Em consequência, a despesa financeira líquida apresentou redução de 102 milhões de reais ante o mesmo período do ano passado, para 46 milhões de reais.

A empresa, que abriu o seu capital em dezembro na bolsa paulista B3, com uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), destacou também que concluiu a reestruturação organizacional que resultou na redução de funções gerenciais e que terá impacto positivo nas metas de redução de despesas operacionais para 2018.

 

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