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Lucro da ADM salta 47% com maior processamento de grãos

Lucro líquido atribuível à companhia subiu para 339 milhões de dólares, ou 0,59 dólar por ação, no trimestre encerrado em 31 de março

ADM: receita subiu para 14,99 bilhões de dólares, ante 14,38 bilhões um ano antes (foto/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2017 às 11h58.

Chicago - A trading de commodities norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) reportou nesta terça-fera um salto de 47 por cento no lucro do primeiro trimestre, com a ajuda de maiores volumes de processamento de oleaginosas e forte demanda por grãos e etanol nos EUA.

O lucro líquido atribuível à companhia subiu para 339 milhões de dólares, ou 0,59 dólar por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, ante 230 milhões, ou 0,39 dólar por ação, um ano antes.

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A receita subiu para 14,99 bilhões de dólares, ante 14,38 bilhões um ano antes.

Os lucros melhoraram ante fraco primeiro trimestre do ano passado sustentados por exportações de grãos dos EUA, após safras recordes de soja e milho que ajudaram o segmento de serviços agrícolas da companhia, o maior em termos de receita.

"Nossos resultados ante o ano passado melhoraram na companhia, e individualmente em todos os nossos quatro segmentos de negócio durante o primeiro trimestre, e nós continuamos a caminho de um 2017 mais forte", disse o presidente-executivo da ADM, Juan Luciano, em um comunicado à imprensa.

As vendas da unidade de serviços agrícolas, que gera lucro com a compra, venda, estocagem, transporte e comercialização de cereais e oleaginosas, subiram 5 por cento, para 6,81 bilhões de dólares.

Uma safra maior na América do Sul está aumentando o excedente global de grãos, mas vendas mais lentas no Brasil têm mantido as exportações dos Estados Unidos competitivas no mercado global, beneficiando a companhia.

A robusta exportação de etanol dos EUA beneficiou a ADM, maior produtora de etanol à base de milho do país, que viu a receita de sua unidade de processamento de milho ter alta de 35 por cento ante o ano anterior.

Luciano disse ainda que espera que as exportações de etanol dos EUA continuem fortes no segundo trimestre devido à boa demanda do Brasil.

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