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Lojas Renner vê "desarranjo" entre demanda e capacidade

De acordo com o executivo, alguns fornecedores não estavam preparados para receber a demanda das grandes redes de varejo, que reduziram as importações

José Galló, presidente da Renner: para ele, alguns fornecedores não estavam preparados para receber a demanda das grandes redes de varejo (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2016 às 13h05.

São Paulo - O presidente da Lojas Renner, José Galló, afirmou que as relações do varejo com a indústria têxtil nacional passaram por um período de "desarranjo" no primeiro trimestre de 2016.

De acordo com o executivo, alguns fornecedores não estavam preparados para receber a demanda das grandes redes de varejo, que reduziram as importações. Com isso, ocorreram atrasos nas entregas.

"Muitos fabricantes nacionais não avaliaram no seu cenário a questão da substituição das importações", disse Galló em teleconferência com analistas e investidores. "Eles imaginavam que haveria decréscimo na produção porque lojistas pequenos e médios estão comprando menos em função da recessão", comentou.

Para Galló, porém, essa relação com os fornecedores está "começando a se ajustar". "Vemos um retorno da capacidade de produção", acrescentou.

O relacionamento com fornecedores foi um dos problemas identificados no trimestre e que contribuíram para a desaceleração das vendas na Renner, segundo informaram executivos da companhia. Além da capacidade de produção doméstica, a Renner considerou que no primeiro trimestre de 2016 houve uma postergação de compras de importados que afetou o abastecimento das lojas.

Outro efeito que prejudicou as vendas, de acordo com Galló, foi uma menor disponibilidade de roupas mais leves como camisetas e bermudas. Com isso, o tíquete médio das vendas aumentou já que esses itens têm uma média de preço mais baixo e foram menos comercializados.

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De acordo com o executivo, alguns fornecedores não estavam preparados para receber a demanda das grandes redes de varejo, que reduziram as importações. Com isso, ocorreram atrasos nas entregas.

"Muitos fabricantes nacionais não avaliaram no seu cenário a questão da substituição das importações", disse Galló em teleconferência com analistas e investidores. "Eles imaginavam que haveria decréscimo na produção porque lojistas pequenos e médios estão comprando menos em função da recessão", comentou.

Para Galló, porém, essa relação com os fornecedores está "começando a se ajustar". "Vemos um retorno da capacidade de produção", acrescentou.

O relacionamento com fornecedores foi um dos problemas identificados no trimestre e que contribuíram para a desaceleração das vendas na Renner, segundo informaram executivos da companhia. Além da capacidade de produção doméstica, a Renner considerou que no primeiro trimestre de 2016 houve uma postergação de compras de importados que afetou o abastecimento das lojas.

Outro efeito que prejudicou as vendas, de acordo com Galló, foi uma menor disponibilidade de roupas mais leves como camisetas e bermudas. Com isso, o tíquete médio das vendas aumentou já que esses itens têm uma média de preço mais baixo e foram menos comercializados.

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