Lojas Americanas reverte prejuízo e lucra R$23 mi no 3º tri
O grupo de varejo apurou margem bruta de 31,3% de julho ao fim de setembro, um ganho de 1,4 ponto percentual sobre um ano antes
Reuters
Publicado em 1 de novembro de 2017 às 21h40.
Última atualização em 1 de novembro de 2017 às 21h59.
São Paulo - A Lojas Americanas teve lucro líquido de 23 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de 70,6 milhões de reais sofrido um ano antes, apesar de resultado negativo da controlada de comércio eletrônico B2W, informou a companhia nesta quarta-feira.
O grupo de varejo apurou margem bruta de 31,3 por cento de julho ao fim de setembro, um ganho de 1,4 ponto percentual sobre um ano antes. Já as vendas no conceito mesmas lojas subiram 2,5 por cento no período, apesar de um recuo de 3 por cento na receita líquida, para 3,84 bilhões de reais.
A B2W, que detém os sites americanas.com, submarino.com e shoptime, teve prejuízo líquido de 88 milhões de reais no terceiro trimestre, redução de quase 40 por cento sobre o resultado negativo de um ano antes.
A Lojas Americanas mantém plano de abertura de 800 lojas no Brasil entre 2015 e 2019, segundo o balanço. Em 2017, até o fim de setembro, a empresa abriu 82 unidades de um total planejado para o ano de 200 pontos de venda.
A companhia manteve no trimestre o nível de despesas com vendas gerais e administrativas como percentual da receita líquida em relação ao mesmo período do ano passado. O indicador ficou em 14,9 por cento, equivalente a 572 milhões de reais.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 630,6 milhões de reais, crescimento de 6 por cento sobre um ano antes. A margem subiu 1,4 ponto percentual, para 16,4 por cento.
O balanço da Lojas Americanas também foi apoiado em uma redução no resultado financeiro negativo, em meio à redução dos juros da economia. A linha que tinha representado despesa de 584 milhões de reais no terceiro trimestre de 2016, recuou para 423,5 milhões nos três meses encerrados em setembro deste ano.
A companhia terminou setembro com 9,8 bilhões de reais em caixa ante 4,6 bilhões um ano antes. A dívida líquida recuou de 6,4 bilhões para 5,5 bilhões de reais.
"Para fazer frente às incertezas e à volatilidade no mercado financeiro, a Lojas Americanas tem como orientação preservar o caixa e alongar o perfil da dívida...o que nos permite manter os investimentos no plano de crescimento da companhia no longo prazo", afirmou a empresa no balanço.