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Líbano confirma que Carlos Ghosn entrou legalmente como cidadão do país

Segundo o governo, nenhuma medida será tomada contra o ex-CEO da Nissan e ele não será perseguido no país, do qual possui a cidadania

Ghosn: ele chegou na noite de segunda-feira ao aeroporto internacional de Beirute a bordo de um avião privado da Turquia (Issei Kato/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de dezembro de 2019 às 12h57.

Última atualização em 31 de dezembro de 2019 às 12h58.

Beirute — Autoridades libanesas confirmaram nesta terça-feira que o empresário Carlos Ghosn entrou no Líbano "legalmente", que h

Em comunicado, as autoridades encarregadas da segurança nacional garantiram que "o cidadão entrou no Líbano legalmente e não há necessidade de tomar qualquer medida ou ação relacionada a ele, que não será perseguido".

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Ghosn chegou na noite de segunda-feira ao aeroporto internacional de Beirute a bordo de um avião privado da Turquia, como revelado exclusivamente pelo jornal libanês "Al Yumhuriya".

O brasileiro conseguiu fugir do Japão, onde foi libertado sob fiança e esperava um julgamento que poderia acarretar uma longa pena nas prisões japonesas.

Uma fonte oficial disse à Agência Efe que Ghosn entrou no Líbano com um documento de identidade do país árabe, tendo usado o passaporte francês para viajar ao Líbano via Turquia.

Após receber a notícia, a secretária de Estado de Economia e Finanças da França, Agnès Pannier-Runacher, afirmou que o ex-presidente da Nissan contará com apoio diplomático como qualquer outro cidadão perseguido pela Justiça de um país estrangeiro.

Em declaração transmitida pelo advogado, Ghosn disse ter escapado de um "sistema jurídico japonês parcial onde prevalece a presunção de culpa, a discriminação é generalizada e os direitos humanos são violados".

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