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LG faz novas demissões em unidade de Taubaté, em SP

Do total de demitidos, 140 são desse setor de celulares e os demais, dos setores de monitores e logística

Espião da LG teria usado disfarce (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 19h33.

São Paulo - Pouco mais de um mês depois de ter demitido 200 trabalhadores e dado férias coletivas para outros 800 do setor de celulares, a LG Eletronics, localizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, anunciou hoje a demissão de mais 170, alegando que seu estoque de celulares ainda continua alto. Do total de demitidos, 140 são desse setor e os demais, dos setores de monitores e logística.

Por meio de uma nota, a empresa comunicou que "no dia de hoje foram realizadas 170 desligamentos de colaboradores em sua fábrica de Taubaté". A nota continua com a informação de que a "empresa manterá o plano de saúde por mais 90 dias e está trabalhando para encontrar novas posições para estes colaboradores em empresas da região, por meio do Programa LG de Transição de Carreiras". Na nota, a empresa justifica as demissões dizendo que se trata de uma "reestruturação da linha de produção".

A LG não comenta sobre níveis de produção, mas segundo o Sindicato dos Metalúrgicos seus estoques de celulares ainda continuam altos, somando cerca de 900 mil aparelhos. "Desde setembro, quando houve as primeiras demissões, já ficamos preocupados, pois o problema é que a empresa passa por um momento difícil, não pela crise econômica, mas por falta de investimentos na reestruturação de seus produtos no mercado", disse o presidente do Sindicato, Isaac do Carmo.


Nesse sentido, o sindicato pretende pressionar a empresa e espera contar com a retaguarda da prefeitura e da câmara de vereadores locais, convidados para uma reunião, na próxima semana.

"Os poderes Executivo e Legislativo são atores importantes nesse caso, pois a empresa recebeu área pública e incentivo fiscal para gerar emprego na cidade. Precisamos reverter essas demissões com a recolocação dos demitidos em novos postos de trabalho na própria fábrica", afirmou o presidente.

O sindicato tem informação de que, nas próximas semanas, membros da diretoria da LG, na matriz, que fica na Coréia, devem visitar a fábrica e anunciar investimentos.

A notícia das demissões foi dada pela manhã, quando dirigentes sindicais que atuam na fábrica foram chamados e souberam que o número de demitidos deveria ser de 300 trabalhadores. "Conseguimos reverter parte dessa meta depois de muita negociação", afirmou.

Em setembro, a empresa já havia ameaçado demitir 300 pessoas, mas por interferência do sindicato a fábrica abriu um Programa de Demissão Voluntária que se encerrou no dia 5, com apenas 24 adesões. No mesmo dia, no entanto, na entrada do segundo turno, a empresa anunciou a demissão de 176 trabalhadores.

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São Paulo - Pouco mais de um mês depois de ter demitido 200 trabalhadores e dado férias coletivas para outros 800 do setor de celulares, a LG Eletronics, localizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, anunciou hoje a demissão de mais 170, alegando que seu estoque de celulares ainda continua alto. Do total de demitidos, 140 são desse setor e os demais, dos setores de monitores e logística.

Por meio de uma nota, a empresa comunicou que "no dia de hoje foram realizadas 170 desligamentos de colaboradores em sua fábrica de Taubaté". A nota continua com a informação de que a "empresa manterá o plano de saúde por mais 90 dias e está trabalhando para encontrar novas posições para estes colaboradores em empresas da região, por meio do Programa LG de Transição de Carreiras". Na nota, a empresa justifica as demissões dizendo que se trata de uma "reestruturação da linha de produção".

A LG não comenta sobre níveis de produção, mas segundo o Sindicato dos Metalúrgicos seus estoques de celulares ainda continuam altos, somando cerca de 900 mil aparelhos. "Desde setembro, quando houve as primeiras demissões, já ficamos preocupados, pois o problema é que a empresa passa por um momento difícil, não pela crise econômica, mas por falta de investimentos na reestruturação de seus produtos no mercado", disse o presidente do Sindicato, Isaac do Carmo.


Nesse sentido, o sindicato pretende pressionar a empresa e espera contar com a retaguarda da prefeitura e da câmara de vereadores locais, convidados para uma reunião, na próxima semana.

"Os poderes Executivo e Legislativo são atores importantes nesse caso, pois a empresa recebeu área pública e incentivo fiscal para gerar emprego na cidade. Precisamos reverter essas demissões com a recolocação dos demitidos em novos postos de trabalho na própria fábrica", afirmou o presidente.

O sindicato tem informação de que, nas próximas semanas, membros da diretoria da LG, na matriz, que fica na Coréia, devem visitar a fábrica e anunciar investimentos.

A notícia das demissões foi dada pela manhã, quando dirigentes sindicais que atuam na fábrica foram chamados e souberam que o número de demitidos deveria ser de 300 trabalhadores. "Conseguimos reverter parte dessa meta depois de muita negociação", afirmou.

Em setembro, a empresa já havia ameaçado demitir 300 pessoas, mas por interferência do sindicato a fábrica abriu um Programa de Demissão Voluntária que se encerrou no dia 5, com apenas 24 adesões. No mesmo dia, no entanto, na entrada do segundo turno, a empresa anunciou a demissão de 176 trabalhadores.

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