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Leilão de energia tem pouca participação de grandes empresas

Principais vencedoras foram consórcios formados por empresas de engenharia, e o FIP Caixa Milão, fundo do grupo J&F, saiu como uma das ganhadoras

Usina de Furnas, do grupo Eletrobras, foi a única grande empresa mais tradicional do setor a sair vencedora com 39% de participação no consórcio com FIP Caixa Milão e com a goiana Celg (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 12h37.

São Paulo - O leilão de transmissão de energia realizado nesta sexta-feira terminou com pouca participação das empresas tradicionais do setor, num certame em que principais vencedoras foram consórcios formados por empresas de engenharia, e com o FIP Caixa Milão, fundo do grupo J&F, saindo como uma das ganhadoras em dois lotes.

O deságio médio do leilão foi de 12,76 por cento, bem menor que a média de todos os leilões já realizados no país, de 26,11 por cento, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Dois do sete lotes do leilão não receberam oferta, A e G. O lote A, que colaboraria para conectar o Acre ao sistema interligado nacional, já tinha sido oferecido em leilão realizado em dezembro de 2012, quando também não recebeu lances. Já o lote G é necessário para atender o crescimento de carga da região nordeste do Maranhão.

Furnas, do grupo Eletrobras, foi a única grande empresa mais tradicional do setor a sair vencedora com 39 por cento de participação no consórcio com FIP Caixa Milão e com a goiana Celg. Esse consórcio venceu o lote B do certame, com empreendimentos no Distrito Federal e Goiás e deságio de 11,63 por cento.

Outro consórcio formado por FIP Caixa Milão, Bimetal Energia e Geoenergia Soluções de Sistemas de Energia venceu a disputa do lote C do leilão de transmissão de energia, o maior do certame em valor de receita, ao oferecer um desconto de 13,46 por cento em relação à receita máxima permitida. O lote fica na Bahia e Piauí.

Já o consórcio formado por MFG Engenharia e Incorporações e a Geoenergy Energia e Serviços venceu dois lotes - D e E - um no Rio Grande do Sul e outro no Rio Grande do Norte, oferecendo deságios de 17,35 por cento e 10,7 por cento, respectivamente.

O vencedor do lote F, localizado no Mato Grosso do Sul e o menor do leilão em valor de receita, foi definido por sorteio, depois que os dois concorrentes apresentaram lances idênticos e não quiseram reduzí-lo em competição a viva-voz.

O Consórcio formado por CEL Engenharia (51 por cento) e a goiana Celg GT (49 por cento) venceu o lote F ao oferecer um desconto de 5 por cento em relação à receita máxima permitida, e garantir receita anual de 4,258 milhões de reais por ano quando os empreendimentos entrarem em operação.

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Dois do sete lotes do leilão não receberam oferta, A e G. O lote A, que colaboraria para conectar o Acre ao sistema interligado nacional, já tinha sido oferecido em leilão realizado em dezembro de 2012, quando também não recebeu lances. Já o lote G é necessário para atender o crescimento de carga da região nordeste do Maranhão.

Furnas, do grupo Eletrobras, foi a única grande empresa mais tradicional do setor a sair vencedora com 39 por cento de participação no consórcio com FIP Caixa Milão e com a goiana Celg. Esse consórcio venceu o lote B do certame, com empreendimentos no Distrito Federal e Goiás e deságio de 11,63 por cento.

Outro consórcio formado por FIP Caixa Milão, Bimetal Energia e Geoenergia Soluções de Sistemas de Energia venceu a disputa do lote C do leilão de transmissão de energia, o maior do certame em valor de receita, ao oferecer um desconto de 13,46 por cento em relação à receita máxima permitida. O lote fica na Bahia e Piauí.

Já o consórcio formado por MFG Engenharia e Incorporações e a Geoenergy Energia e Serviços venceu dois lotes - D e E - um no Rio Grande do Sul e outro no Rio Grande do Norte, oferecendo deságios de 17,35 por cento e 10,7 por cento, respectivamente.

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O Consórcio formado por CEL Engenharia (51 por cento) e a goiana Celg GT (49 por cento) venceu o lote F ao oferecer um desconto de 5 por cento em relação à receita máxima permitida, e garantir receita anual de 4,258 milhões de reais por ano quando os empreendimentos entrarem em operação.

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