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Lafarge mantém previsão para demanda por cimento no ano

Produtora francesa de cimento Lafarge manteve previsão de crescimento de 2 a 5 por cento na demanda pelo insumo este ano


	Lafarge: empresa pode não alcançar meta de reduzir a dívida para menos de 9 bilhões de euros até o final deste ano
 (Jacques Demarthon/AFP)

Lafarge: empresa pode não alcançar meta de reduzir a dívida para menos de 9 bilhões de euros até o final deste ano (Jacques Demarthon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 09h07.

Paris - A produtora francesa de cimento Lafarge manteve previsão de crescimento de 2 a 5 por cento na demanda pelo insumo este ano e pavimentou o caminho para a planejada fusão com a suíça Holcim, suspendendo todas as vendas de ativos não ligados ao negócio.

A Lafarge também confirmou nesta quarta-feira que buscava economias de custo de 550 milhões de euros (690 milhões de dólares) em 2015, após entregar um lucro no terceiro trimestre em linha com as expectativas.

Ao suspender a venda de ativos não relacionados ao negócio com a Holcim, a Lafarge pode não alcançar meta de reduzir a dívida para menos de 9 bilhões de euros até o final deste ano, disse o presidente-executivo, Bruno Lafont, a jornalistas.

"Vamos chegar mais perto dela no quarto trimestre. É possível que não consigamos atingi-la dado que decidimos fazer uma pausa nos desinvestimentos", disse ele.

A dívida líquida da Lafarge ficou em 10,27 bilhões de euros no final de setembro e a Lafarge espera a chegada de 900 milhões de euros adicionais com a venda de ativos, principalmente no quarto trimestre, para ajudar a alcançar o objetivo. O quarto trimestre é tradicionalmente também mais forte para o fluxo de caixa.

As vendas da companhia no terceiro trimestre subiram 2 por cento em uma comparação em mesmas bases, a 3,636 bilhões de euros. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve alta de 2 por cento, para 887 milhões de euros.

O lucro líquido caiu 28 por cento, refletindo custos relacionados com a planejada fusão e um menor nível de receitas de desinvestimento na comparação com o mesmo período do ano passado.

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