Nokia (Sergio Perez/Reuters)
Publicado em 2 de janeiro de 2025 às 05h00.
Última atualização em 2 de janeiro de 2025 às 08h30.
Nos anos de 1990, nomes como Kodak, Nokia e BlackBerry eram sinônimos de inovação tecnológica e sucesso mundial. A Kodak dominava o mercado das fotografias, a Nokia revolucionava o mundo dos celulares e a BlackBerry se tornava indispensável para o mundo dos negócios com seus smartphones.
Foi a era de ouro para essas marcas. Mas chegou ao fim. O avanço acelerado da tecnologia e o surgimento de novos concorrentes exigiram dessas empresas uma velocidade de inovação que elas não conseguiram acompanhar. De uma forma ou de outra, todas assistiram a diminuição do seu espaço no mercado.
A Kodak enfrentou o declínio do filme fotográfico, a Nokia perdeu sua posição de liderança nos celulares e a BlackBerry viu sua hegemonia ser substituída por novos players do mercado de smartphones. Mas como isso aconteceu? E como essas empresas estão hoje? É isso o que a EXAME conta a seguir.
A Kodak tinha um domínio quase absoluto no mercado de câmeras analógicas no anos de 1980. Mas demorou a se adaptar quando a era digital começou.
Mesmo tendo sido uma das pioneiras na tecnologia de câmeras digitais, a empresa hesitou em investir fortemente nesse segmento, temendo prejudicar suas vendas de filmes tradicionais. Essa decisão foi um grande erro estratégico.
Empresas como a Canon e a Nikon tomaram a dianteira. A Kodak, por sua vez, declarou falência em 2012. Mas a marca não desapareceu completamente.
Hoje, sobrevive com foco em tecnologias de impressão, produtos de imagem para o setor empresarial e inovações no setor de blockchain. Embora longe do brilho que teve nos anos 80 e 90, a Kodak segue se reinventando.
Entre os anos de 1990 e 2000, a Nokia era a líder indiscutível no mercado de celulares. Seus aparelhos robustos com baterias duradouras e designs icônicos fizeram da marca um sucesso mundial. O Nokia 3310, por exemplo, lançado em 2000, segue sendo lembrado com nostalgia pelos consumidores.
Porém, com o surgimento do iPhone, em 2007, e a ascensão do sistema Android, a Nokia não conseguiu acompanhar o ritmo da inovação. A empresa optou por usar o sistema operacional Symbian, que rapidamente se tornou obsoleto em comparação aos sistemas da Apple e Google. A tentativa de recuperação, com a adoção do Windows Phone, também não deu certo.
Atualmente, a marca ainda existe, mas em um formato diferente. Sob licença da empresa finlandesa HMD Global, a marca voltou ao mercado com smartphones que rodam Android, tentando reviver o prestígio da marca com foco em dispositivos acessíveis e de qualidade. A Nokia continua forte no setor de infraestrutura, sendo uma das principais fornecedoras de redes 5G.
Nos anos 2000, a BlackBerry era o sonho de consumo de executivos do mundo todo. Seus dispositivos, com teclados físicos e e-mail push, revolucionaram a comunicação móvel e transformaram a empresa em uma referência de inovação. Mas, assim como a Nokia, a BlackBerry foi incapaz de acompanhar a revolução trazida pelo iPhone s suas telas sensíveis ao toque.
Mesmo com tentativas de revitalização, como o lançamento de novos aparelhos e o sistema BlackBerry OS, a empresa não conseguiu recuperar seu lugar no mercado. Em 2016, a BlackBerry anunciou que deixaria de fabricar smartphones, focando exclusivamente em software e serviços de segurança.
Hoje, a marca BlackBerry sobrevive, mas de forma diferente: a empresa se reinventou como uma companhia de soluções de software, especializada em segurança digital, gerenciamento de dispositivos e softwares automotivos.
Embora tenha deixado de ser uma fabricante de hardware, a BlackBerry ainda tem um papel relevante, especialmente no mercado corporativo.
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