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Kinea, do Itaú, compra 20% do ABC, de Nizan Guanaes

O negócio, que teve valor total de R$ 170 milhões, é o quarto investimento do Kinea, criado em 2009 pelo Itaú para investir nos segmentos de saúde, educação e varejo


	Nizan Guanaes, do Grupo ABC: empresas que trabalham com marketing direto, esportivo ou com eventos estão entre os alvos da companhia
 (Marcelo Spatafora)

Nizan Guanaes, do Grupo ABC: empresas que trabalham com marketing direto, esportivo ou com eventos estão entre os alvos da companhia (Marcelo Spatafora)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 09h16.

São Paulo - A Kinea, empresa de investimentos do Itaú, comprou 20% do Grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, por R$ 170 milhões.

Com o dinheiro e a consultoria financeira dos executivos do Kinea, o grupo, que hoje é o 18º maior conglomerado de comunicação do mundo, pretende fazer aquisições e expandir a operação, principalmente no Brasil.

"“Os mercados de marketing e publicidade não estão fechados. Ainda existem boas oportunidades no País”", diz Guga Valente, presidente do Grupo ABC, que no ano passado faturou R$ 840 milhões.

Segundo ele, já existem negociações em andamento e as primeiras aquisições após a entrada do Kinea devem ser anunciadas ainda neste ano.

Quando fala em boas oportunidades, Valente se refere a agências independentes e regionais. No fim de 2011, o grupo comprou a agência Morya, com presença em dez Estados brasileiros, principalmente da região Nordeste.

"É por meio desta agência que o ABC pretende crescer em outros mercados do País. “Aconteceu muita coisa em São Paulo, mas a consolidação regional ainda está por vir”", diz Valente.

Outro vetor de expansão, segundo ele, são os serviços de marketing, que não foram alvo dos grandes conglomerados no Brasil. Empresas que trabalham com marketing direto, esportivo ou com eventos estão entre os alvos do ABC.

Esse é o quarto investimento do Kinea, criado em 2009 pelo Itaú para investir nos segmentos de saúde, educação e varejo. O fundo tem participações no Grupo Multi, dono das escolas de inglês Wizard, na Unidas, especializada em locação de veículos, e nos laboratórios Delfim, do Nordeste.

“Assim como as outras três empresas, o Grupo ABC também está dentro do guarda-chuva de consumo, porque seus clientes estão expostos ao movimento do consumidor.”

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