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Kaspersky Lab planeja centro de dados para combater acusações

Ação é resposta a preocupações de governos ocidentais de que a Rússia explore seu software antivírus para espionar os clientes

Kaspersky: empresa tem negado veementemente as acusações e entrou com uma ação contra a proibição dos EUA (Kacper Pempel/Reuters)

Kaspersky: empresa tem negado veementemente as acusações e entrou com uma ação contra a proibição dos EUA (Kacper Pempel/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de março de 2018 às 17h35.

Moscou/Toronto - A Kaspersky Lab, com sede em Moscou, planeja abrir um centro de dados na Suíça em resposta a preocupações de governos ocidentais de que a Rússia explore seu software antivírus para espionar os clientes, segundo documentos internos vistos pela Reuters.

A iniciativa vem após Estados Unidos, Grã-Bretanha e Lituânia tomarem medidas para interromper o uso dos produtos da empresa, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

A ação é o mais recente esforço da Kaspersky, líder global em software antivírus, para esquivar-se de acusações de que ela espiona clientes a pedido da inteligência russa. No ano passado, os EUA ordenaram que agências governamentais civis removessem o software Kaspersky de suas redes.

Kaspersky tem negado veementemente as acusações e entrou com uma ação contra a proibição dos EUA.

As alegações dos EUA foram o "gatilho" para a instalação do centro de dados suíço, disse a pessoa familiarizada com os planos da Kapersky na Suíça, mas não o único fator.

A pessoa se recusou a fornecer mais detalhes sobre o novo projeto, mas acrescentou: "Este não é apenas um golpe de relações públicas. Estamos realmente mudando nossa infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento".

Um porta-voz da Kaspersky se recusou a comentar os documentos analisados pela Reuters.

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