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Justiça suspende demissões na Petrobras até 6 de março

O fechamento de uma unidade no Paraná e as demissões foram o estopim para que os petroleiros entrassem em greve no dia 1 deste mês

Petrobras: petroleiros estão em greve por causa das demissões desde o dia 1 de fevereiro (Marcelo Carnaval/Reuters)

Petrobras: petroleiros estão em greve por causa das demissões desde o dia 1 de fevereiro (Marcelo Carnaval/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de fevereiro de 2020 às 22h18.

O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) suspendeu até 6 de março as demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, anunciadas pela Petrobrás no dia 14 de fevereiro. A fábrica possui 396 empregados diretos e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), mais 600 indiretos.

O fechamento da Ansa e as demissões foram o estopim para que os petroleiros entrassem em greve no dia 1º deste mês. Hoje, a paralisação completou 18 dias, com a adesão de cerca de 21 mil petroleiros. Segundo a empresa, a Ansa registrou consecutivos prejuízos e, por isso, deve ser desligada.

"A desembargadora Rosalie Michaele Bacila mostrou sensibilidade com a situação dos trabalhadores e suas famílias e abriu espaço para que a categoria possa ser ouvida em seus pleitos. A FUP permanece aberta para avançar no diálogo e na negociação com a Petrobrás", afirmou a federação em nota.

A greve dos petroleiros foi considerada ilegal pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, em decisão de ontem. Hoje, o ministro disse estar disposto a mediar uma negociação entre os petroleiros e a direção da empresa, desde que a greve seja suspensa. A FUP, porém, reafirmou a continuidade da paralisação.

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