Negócios

Justiça libera Petrobras para seguir com venda para Brookfield

A transação faz parte do programa de parcerias e desinvestimentos da Petrobras, que totalizou 13,6 bilhões de dólares no biênio 2015-2016

Petrobras: a companhia poderá prosseguir com o negócio de 5,19 bilhões de dólares (Petrobras/Divulgação)

Petrobras: a companhia poderá prosseguir com o negócio de 5,19 bilhões de dólares (Petrobras/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 9 de março de 2017 às 19h27.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 21h28.

São Paulo - A Petrobras informou que foi suspensa nesta quinta-feira, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª região, a liminar que determinava a paralisação da alienação de 90 por cento da participação acionária detida pela companhia na Nova Transportadora do Sudeste (NTS).

Com a decisão favorável da Justiça, a companhia poderá prosseguir com a operação de venda da fatia na transportadora de gás para um consórcio liderado pela Brookfield , em negócio de 5,19 bilhões de dólares.

A transação, a maior do programa 2015-2016 de desinvestimentos da Petrobras, já havia sido aprovada em assembleia de acionistas em dezembro.

Ao todo, a estatal fechou negócios de 13,6 bilhões de dólares no biênio, com vistas a reduzir seu elevado endividamento.

Em meados do mês passado, a Petrobras também havia conseguido reverter uma decisão judicial que impedia a venda de outros ativos.

O mesmo TRF retirou a suspensão da venda da Petroquímica Suape e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe), anunciada em dezembro pela empresa.

Com a nova decisão judicial, a estatal conseguiu reverter mais uma ação movida pelo Sindicato dos Petroleiros Alagoas Sergipe (Sindipetro AL/SE), entidade que tem se posicionado fortemente contra o programa de ativos da estatal.

Acompanhe tudo sobre:BrookfieldPetrobras

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024