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Justiça de Alagoas determina bloqueio cautelar de R$ 3,7 bi, diz Braskem

Objetivo da decisão seria garantir eventuais indenizações à população afetada por fenômeno geológico em bairros próximos à área de extração da empresa

Braskem: empresa terá quase R$ 4 bilhões bloqueados de suas contas (Luke Sharrett/Bloomberg)

Braskem: empresa terá quase R$ 4 bilhões bloqueados de suas contas (Luke Sharrett/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2019 às 14h48.

São Paulo - A Braskem informou que o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas deferiu o pedido do Ministério Público (MPE) e Defensoria Pública estaduais para bloqueio cautelar de cerca de R$ 3,7 bilhões em contas bancárias. Em nota, a petroquímica diz que "tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis".

O objetivo é garantir eventuais indenizações à população afetada pelo fenômeno geológico ocorrido em bairros próximos à área de extração de salgema em Maceió.

Em abril, ação judicial do MPE e Defensoria pediu o bloqueio de R$ 6,7 bilhões para potenciais indenizações. Na ocasião, a Braskem havia afirmado que estava colaborado com as autoridades e que até então não se podia afirmar que suas atividades fossem a causa dos eventos observados no bairro.

No último dia 8 de maio, a companhia se pronunciou sobre relatório apresentado pelo Serviço Geológico do Brasil relativo ao fenômeno geológico e reiterou que estava comprometida na implementação das soluções e analisaria os resultados apresentados e medidas cabíveis.

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