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Joesley Batista tentou comprar silêncio de ex-sócio, diz MPF

Procurador justificou o pedido de prisão afirmando que Joesley estaria "arquitentando meios a fim de influir ou dificultar a investigação"

Joesley: J&F esclarece que nenhuma das suas empresas foi alvo de busca e apreensão ou qualquer ação policial (Divulgação/Divulgação)

Joesley: J&F esclarece que nenhuma das suas empresas foi alvo de busca e apreensão ou qualquer ação policial (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2017 às 15h00.

Última atualização em 8 de março de 2017 às 16h17.

São Paulo - Para justificar o pedido de prisão de Mário Celso Lopes, ex-sócio da Eldorado Celulose, o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes afirmou que o empresário e Joesley Batista, proprietário da Holding J&F, estão "arquitetando meios a fim de influir ou dificultar a investigação" da operação Greenfield.

Após a deflagração da primeira fase da operação, a J&F assinou um contrato com a empresa MCL, de Lopes, no valor de R$ 190 milhões.

Segundo o MPF, o contrato cujo objetivo é "fornecimento de maciço florestal" teve como finalidade"dissimular a real intenção" de Joesley Batista que era comprar o silêncio do ex-sócio a respeito dos ilícitos ocorridos na criação da empresa Florestal.

A Polícia Federal e o MPF deflagraram nesta quarta-feira, 8, a segunda fase da Operação Greenfield, que apura fraudes e desvio de recursos em negócios de fundos de pensão com grandes grupos empresariais.

Defesa

A J&F esclarece que nenhuma das suas empresas foi alvo de busca e apreensão ou qualquer ação policial no âmbito da Operação Greenfield nesta quarta-feira.

A empresa reforça que, quanto ao processo que tramita na 10ª Vara Federal de Brasília, seus advogados já entregaram a sua defesa e aguardam novos pronunciamentos do juiz responsável. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Mário Lopes e de seu filho.

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