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Japonesa Takata se recusa a criar fundo para vítimas

Um porta-voz contactado pelo jornal disse que a Takata estava "comprometida em tratar com justiça toda pessoa que tivesse sido ferida por uma ruptura do airbag"


	Um porta-voz contactado pelo jornal disse que a Takata estava "comprometida em tratar com justiça toda pessoa que tivesse sido ferida por uma ruptura do airbag"
 (Toru Hanai/Reuters)

Um porta-voz contactado pelo jornal disse que a Takata estava "comprometida em tratar com justiça toda pessoa que tivesse sido ferida por uma ruptura do airbag" (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 11h47.

A empresa japonesa Takata, acusada de acobertar riscos vinculados aos seus airbags, rejeitou a ideia de criar um fundo de compensação para as vítimas, informou um legislador americano em uma coluna no The New York Times (NYT) publicada nesta sexta-feira.

O senador Richard Blumenthal convocou no mês passado em uma audiência no Congresso a companhia, com sede em Tóquio, a criar um fundo para as vítimas de acidentes provocados por airbags defeituosos.

Blumenthal compartilhou no jornal uma carta que recebeu de Kevin Kennedy, um vice-presidente executivo da Takata, na qual ele rejeita sua proposta.

"A Takata acredita que não é necessário um fundo de compensação em nível nacional", escreveu Kennedy, acrescentando que informará ao senador caso mude de opinião.

Blumenthal classificou esta resposta de inaceitável.

"A Takata parece não querer admitir sua responsabilidade para ajudar as vítimas e seus entes queridos que sofreram por suas falhas", disse ao NYT.

Um porta-voz contactado pelo jornal disse na quinta-feira que a Takata estava "comprometida em tratar com justiça toda pessoa que tivesse sido ferida por uma ruptura do airbag".

"Por isso, a Takata estabeleceu uma lista de demandas por ferimentos e seguirá fazendo isso baseando-se em fatos e circunstâncias de casos individuais", disse o porta-voz da companhia Jared Levy.

A Takata buscou durante meses a origem das graves explosões de seus airbags, que ocorrem sobretudo em ambientes úmidos.

Segundo as denúncias, os airbags defeituosos são responsáveis pela morte de oito pessoas e por mais de 100 feridos no mundo.

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