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Japonesa Dentsu negocia compra da Fischer & Friends

Ainda não há previsão para o término das negociações, e não há certeza se o negócio será mesmo fechado


	Maior companhia de publicidade do Japão comprou, no fim de janeiro, a LOV Interactive Communications, agência digital paulistana
 (Issei Kato/Reuters)

Maior companhia de publicidade do Japão comprou, no fim de janeiro, a LOV Interactive Communications, agência digital paulistana (Issei Kato/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 10h00.

São Paulo - A agência de publicidade japonesa Dentsu confirmou na terça-feira que está negociando há aproximadamente um ano a compra da brasileira Fischer & Friends. No entanto, ainda não há previsão para o término das negociações, e não há certeza se o negócio será mesmo fechado.

A aquisição envolveria 100% do controle da empresa brasileira. A maior companhia de publicidade do Japão comprou, no fim de janeiro, a LOV Interactive Communications, agência digital paulistana que movimentou verbas publicitárias da ordem de R$ 15 milhões em 2011, de acordo com dados do Ibope Monitor. Na época, o valor do negócio não foi divulgado. Procurada, a Fischer disse que não comentaria especulações.

Também não há informações do valor a que poderia chegar a aquisição da Fischer. Conforme a mais recente lista das 50 maiores agências do País, publicada na semana passada, a Fischer & Friends estava em 24º lugar, com investimento publicitário de anunciantes de R$ 606,9 milhões para o período de janeiro a setembro de 2012.

Criada pelo publicitário Eduardo Fischer e seu então sócio Roberto Justus, em 1981, com o nome de Fischer & Justus Comunicações, a agência brasileira já mudou de nome sete vezes. A última foi em maio do ano passado, quando deixou de ser Fischer+Fala para se tornar Fischer & Friends.

A Dentsu foi fundada em 1901 e é considerada a maior agência do mundo. Tinha, até fevereiro, 15% de participação no francês Publicis, um dos três maiores grupos de agências e empresas de comunicação do mundo, junto com Omnicom e WPP. A empresa vendeu quase 13% dessa participação para fomentar sua expansão fora do Japão, como vêm fazendo outras empresa japonesas, como a Kirin, dona da Schincariol. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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